ENTENDA

Caso Khloé Kardashian: saiba o que acontece com o corpo e o orgasmo após anos sem sexo

Empresária afirmou que está há quatro anos sem relações sexuais

Caso Khloé Kardashian: o que acontece com o corpo e o orgasmo após anos sem sexo
Khloé Kardashian (Foto: Reprodução/Redes sociais)

A empresária Khloé Kardashian contou, em entrevista à revista Elle, que está há quatro anos sem relações sexuais, desde o fim de seu relacionamento com o jogador Tristan Thompson, com quem tem dois filhos. A declaração reacendeu o debate sobre os efeitos da abstinência sexual prolongada no corpo e no prazer.

“Fico mortificada só de pensar que essa é a minha verdade. Em dezembro fará quatro anos. Me sinto um pouco envergonhada, penso: ‘Que patético’. Mas, quando você chega a um certo ponto, percebe que isso é algo muito especial”, afirmou Khloé. Ela também comentou que o período sem relações foi importante para o autoconhecimento. “É tão fácil se distrair com outras pessoas. Quando passei pelo término, teria sido fácil desviar o foco, mas preferi olhar para mim mesma.”

De acordo com o ginecologista e obstetra Fernando Javier Salgado Morales, especialista em Medicina Fetal e Estética Íntima Feminina, a ausência prolongada de relações pode afetar a lubrificação e a resposta ao prazer, mas não causa alterações permanentes.

“A falta de atividade sexual não provoca alterações permanentes na anatomia vaginal. A elasticidade dos tecidos e a lubrificação são influenciadas principalmente pelos níveis hormonais, especialmente o estrogênio. Sem estímulo local por longos períodos, é comum que a lubrificação inicial seja mais lenta e a sensação de secura aumente, especialmente após o parto, em momentos de estresse ou na menopausa”, explicou o médico. Segundo ele, essas mudanças são funcionais e reversíveis.

O especialista também destacou que o desejo sexual pode diminuir, mas tende a se restabelecer com estímulos graduais. “A libido pode cair por fatores emocionais, hormonais e neurológicos. O orgasmo pode exigir mais tempo de estímulo, mas, com o retorno dos estímulos físicos, emocionais e mentais, o organismo retoma sua resposta sexual habitual”, afirmou.

Para uma retomada confortável da vida sexual, o médico recomenda práticas como:

  • Exercícios do assoalho pélvico, como o Kegel, que fortalecem a musculatura e melhoram a resposta ao prazer;
  • Uso de dilatadores vaginais, indicado para mulheres com tensão ou histórico de dor;
  • Hidratação vaginal com géis específicos, especialmente em situações de redução hormonal;
  • Lubrificantes à base de água durante as primeiras relações para reduzir atrito e desconforto;
  • Procedimentos de estética íntima e tecnologias como ultrassom terapêutico, para casos de sensibilidade, secura intensa ou flacidez tecidual.
  • Exames e acompanhamento ginecológicoMesmo sem atividade sexual, o acompanhamento médico continua sendo fundamental. Entre os principais exames estão:
  • Ultrassonografia transvaginal, para avaliar útero, ovários e estruturas pélvicas;
  • Exames hormonais (estradiol, progesterona, testosterona, SHBG, TSH), essenciais para entender libido e lubrificação;
  • Avaliação do assoalho pélvico, para verificar tônus e possíveis disfunções musculares;
  • Papanicolau, importante para rastreio de doenças cervicais;
  • Avaliação da microbiota e do pH vaginal, especialmente em casos de odor, ardência ou corrimento.

Mesmo durante a abstinência, o acompanhamento ginecológico deve ser mantido. O especialista recomenda exames como ultrassonografia transvaginal, testes hormonais, avaliação do assoalho pélvico e o Papanicolau.

Fernando Morales reforça que longos períodos sem sexo não comprometem a saúde íntima nem o prazer feminino, desde que a retomada ocorra com cuidado e orientação médica.

Com informações do O Globo

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