Compadre Washington é criticado após constranger fã transexual em show; vídeo
Cena com o líder da banda “É o Tchan” aconteceu no Pará; assista

Lembra dele? Famoso nos anos 90 quando o grupo ‘É o Tchan’ tinha músicas de sucesso, Compadre Washington voltou a ser notícia décadas depois. Mas, claro, não por causa de algum hit e sim por ter protagonizado uma cena lamentável durante um show em Belém do Pará. Ao chamar uma fã transexual ao palco, o cantor insistiu, de forma constrangedora e transfóbica, para que ela revelasse seu nome de registro, ignorando o nome social. O vídeo ganhou as redes sociais. Assista abaixo!
A mulher, que se identificou como Ketlen, foi repetidamente pressionada por Compadre Washington, que chegou a dizer: “Não! Mentira sua. Mamãe não batizou você assim”. O constrangimento só terminou quando a fã, sob pressão, acabou dizendo seu nome morto, ao que ele respondeu: “Aí, sim! Falou a verdade… mentira tem perna curta”.
Parece que a idade avançada realmente não trouxe conhecimento e bom senso ao músico.
O nome social é um direito garantido por lei e uma questão fundamental de dignidade para pessoas trans. Ele representa a identidade real de cada indivíduo e deve ser respeitado em todos os espaços, sejam eles públicos ou privados. Situações como essa, em que uma pessoa é exposta e humilhada publicamente, não são “brincadeiras” ou “piadas”, mas sim atos de violência que reforçam a discriminação e o desrespeito à comunidade LGBTQIAPN+.
AAté o momento, o líder do ‘É o Tchan’ não se manifestou publicamente sobre a vergonha que passou.
“É fundamental que artistas e figuras públicas usem sua visibilidade para promover o respeito e a inclusão, e não para perpetuar violências e preconceitos. A comunidade LGBTQIA+ espera que Compadre Washington se posicione e se responsabilize por suas ações, além de reforçar a importância de combater a transfobia em todos os espaços”, publicou o Extra.
Compadre Washington é criticado após constranger fã transexual em show; vídeo
Compadre Washington constrange transsexual a dizer o nome que foi batizado no nascimento. Isso era realmente necessário? pic.twitter.com/QDCWkzzTCB
— Hélio Ricardo (@helioricardorio) February 19, 2025
- Mulher trans expõe atendente que insistiu em tratá-la como homem em Goiânia