Cultura

Compositor Carlos Lyra, um dos símbolos da Bossa Nova, morre aos 90

A morte do músico Carlos Lyra, que estava internado desde quinta-feira por causa de uma febre, foi confirmada pela mulher

Compositor Carlos Lyra - Divulgação/Café Braga
Compositor Carlos Lyra - Divulgação/Café Braga

Da redação do Mais Goiás, com informações da Folha de S. Paulo

Morreu neste sábado (16), aos 90 anos, o compositor Carlos Lyra, um dos nomes mais representativos da Bossa Nova.

Lyra compôs músicas em parcerias com Tom Jobim, Ronaldo Bôscoli, Vinícius de Moraes. Ele era chamado por Tom de “o maior melodista da Bossa Nova”.

Têm assinatura dele canções como “Primavera”, “Minha Namorada”, “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”, “Coisa Mais Linda”, “Canção que Morre no Ar”, “Lobo Bobo”, “Saudade Fez um Samba”, “Se é Tarde me Perdoa”, “Feio Não é Bonito”, “Samba do Carioca”, “Samba da Legalidade”, “Aruanda”, “Quem Quiser Encontrar o Amor”, “Influência do Jazz”, “Sabe Você”, “Você e Eu”, “Maria Ninguém” e “Maria Moita”.

Lyra pertenceu a uma geração de compositores dos anos 60 que incluiu, entre outros, os americanos Henry Mancini, Burt Bacharach, Neil Hefti, Cy Coleman e Stephen Sondheim, o italiano Nino Rota, o francês Michel Legrand, o mexicano Armando Manzanero e, claro, Tom Jobim.