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Crítica: Kate (Netflix)

Não vou nem entrar em nenhum detalhe da história de “Kate” pois ela já é…

(Foto: Reprodução/Netflix)

Não vou nem entrar em nenhum detalhe da história de “Kate” pois ela já é tão batida e clichê que logo nos primeiros momentos de filme você já vai saber tudo o que acontece. É um desses projetos feito a toque de caixa que repete uma mesma trama mas somente com atores diferentes. Diante disso, como sempre defendo, o clichê pode não ser um problema caso a jornada seja, no mínimo, criativa e eficiente conseguindo proporcionar momentos que façam valer as horas gastas diante da TV – ou no cinema. Portanto, como se sai “Kate” diante disso?

Estrelado por Mary Elizabeth Winstead e dirigido por Cedric Nicolas-Troyan (de “O Caçador e a Rainha do Gelo”), “Kate” é um reflexo do sucesso de John Wick, e possui muitas características que se assemelham aos filmes de Keanu Reeves, principalmente do segundo em diante quando investiram pesado em cenários cheios de luzes e neon.

No quesito ação, “Kate” possui momentos inspirados com uma câmera fluida que procura captar o momento sem excesso de cortes e tremulação. Você entende a mise en scene e Winstead se entrega e convence na pancadaria. Destaque também para a novata Miky Patricia Martineau como uma menina sob os cuidados de Kate, uma atriz que consegue trazer simpatia para uma personagem que começa insuportável.

Ao fim, “Kate” é pouco memorável e é um desses filmes que vai se perder em meio ao imenso catálogo da Netflix. Mas em suas objetivas 1 hora e meia de duração, o filme diverte e prende a atenção.

Kate/EUA – 2021

Dirigido por: Cedric Nicolas-Troyan

Com: Mary Elizabeth Winstead, Miky Patricia Martineau, Woody Harrelson…

Sinopse: Kate (Mary Elizabeth Winstead), uma assassina profissional, foi envenenada. Ao descobrir que tem possui menos de 24 horas para viver, isso a coloca em uma caçada pelas ruas de Tóquio para que ela possa se vingar daqueles que a envenenaram, antes que ela sucumba aos efeitos da droga e morra.

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