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‘Desencantada’: Diretor de ‘Encantada’ revela como se sentiu após não ser chamado para a sequência

Quinze anos atrás, a Disney encantou os exéctadores ao brincar com seu próprio catálogo de…

(Foto: Disney)

Quinze anos atrás, a Disney encantou os exéctadores ao brincar com seu próprio catálogo de contos de fadas com “Encantada”, e agora o diretor Kevin Lima abriu o coração sobre os desafios de fazer o filme e a Casa do Mickley não tê-lo chamado para trabalhar na sequência, “Desencantada” – já disponível no Disney+.

As origens de “Encantada” remontam ao final dos anos 90. O roteiro inicial, escrito por Bill Kelly (Blast From the Past), focava em Giselle, uma mulher do mundo animado que gosta de cantar com amigos animais (bem como Branca de Neve ou Bela Adormecida), mas anseia por um ‘felizes para sempre’. Depois que Giselle e o príncipe do reino mágico se apaixonam, a rainha má expulsa Giselle para o mundo real na cidade de Nova York. Kelly conta ao The Hollywood Reporter sobre sua inspiração inicial: “Como você poderia fazer uma ‘A Noviça Rebelde’ moderno?”

Ao longo dos anos, o roteiro foi reescrito, e diretores como Rob Marshall, Jon Turteltaub e Adam Shankman estavam em negociações para dirigir o projeto antes de Kevin Lima embarcar. Lima tinha uma longa história com a empresa como animador, tendo trabalhado em designs de personagens em “A Pequena Sereia” e “A Bela e a Fera” e como artista de storyboard para “Aladdin” antes de dirigir “Pateta: O Filme” e “102 Dálmatas”. Ele disse ao The Hollywood Reporter que sua proposta para “Encantada” foi ser uma “carta de amor para a Disney”, em vez da versão mais cínica que estava em andamento.

Lima lembra que o estúdio estava procurando escalar uma estrela consagrada para o papel principal. Mas ele insistiu por Amy Adams, mesmo antes do lançamento da comédia dramática de 2005, “Junebug: Retratos de Família”. “Amy é a força vital de ‘Encantada’ e, sem essa atuação, o filme não seria metade do que é”, diz o diretor.

Ele também lembra que o estúdio estava “muito nervoso” com o filme, com algumas pessoas na Disney expressando preocupação de que o longa atrairia apenas meninas. “O departamento de marketing não acreditava que valia a pena fazer o filme”, diz Lima. “Eles não achavam que os meninos iriam ver este filme, e o departamento de marketing fez o possível para fechar o proojeto algumas vezes enquanto estávamos na pré-produção. Mas eu tive muita sorte que [os executivos da Disney] Nina Jacobson e Dick Cook acreditaram no filme e continuaram nos empurrando para frente.”

Uma década e meia depois, o filme gerou a sequência “Desencantada”, que estreou este mês no Disney+ com todos os protagonistas reprisando seus papéis – mas com Adam Shankman substituindo Lima na cadeira de diretor. Lima revelou que ficou “chocado” por não ter sido convidado para participar do novo filme, que atualmente detém 39% de aprovação no Rotten Tomatoes, em oposição aos 93% de “Encantada”.

“Uma tempestade perfeita de mudança de executivos e a política de Hollywood fizeram com que eu não fosse convidado para a festa, infelizmente”, diz ele sobre “DesencantadA”. “Foi uma virada muito, muito triste. Eu não vi o filme. Eu não li o roteiro. Então, vou experimentar os personagens que ajudei a criar, crescer e viver como o público faz.”

Independentemente disso, Lima continua orgulhoso de que “Encantada” tenha se juntado à lista de filmes de princesas da Disney favoritos dos fãs: “Como prestamos homenagem a esses filmes de uma forma amorosa, ‘Encantada’ se tornou atemporal.”