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Dubladores brasileiros temem substituição por inteligência artificial

Movimento "Dublagem Viva" reúne inúmeros artistas brasileiros

Movimento Dublagem Viva - Fábio Porchat na dublagem do personagem Olaf, do filme Frozen (Foto: Disney )
Movimento Dublagem Viva - Fábio Porchat na dublagem do personagem Olaf, do filme Frozen (Foto Disney )

Ameaçados pela substituição da inteligência artificial, dubladores brasileiros criaram recentemente o movimento “Dublagem Viva”, que visa promover a regulação do uso da tecnologia voltado para jogos, filmes, séries e produções audiovisuais. Além dos profissionais do Brasil, dubladores de todo o planeta estão na mesma situação.

Em 2023, atores de Hollyhood se mobilizaram em uma greve de quatro meses e um dos motivos principais da paralização foi o avanço da inteligência artificial. A United Voice Artists, grupo global de associações de dublagem, lidera uma petição com mais de 50 mil assinaturas, no intuito de impedir a substituição de humanos por robôs no audiovisual.

O movimento “Dublagem Viva” luta pela determinação de regras para o equilíbrio tecnológico, de modo que os empregos dos dubladores sejam garantidos. Segundo o grupo, a função dos profissionais é dar autenticidade às produções audiovisuais dubladas, além de aplicarem personalidade e contexto cultural regional.