Edu Guedes fala sobre câncer e atualiza estado de saúde após cirurgia: “Complexo”
Apresentador passou por procedimento para retirada de tumor no pâncreas
O apresentador e chef de cozinha Edu Guedes falou sobre o câncer que está enfrentando e atualizou o estado de saúde após uma cirurgia realizada no último sábado (5), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Aos 50 anos, o comunicador passou por um procedimento considerado delicado para a retirada de um tumor no pâncreas, identificado após exames detalhados.
Segundo a assessoria de imprensa de Edu Guedes, a cirurgia durou cerca de seis horas e, apesar da complexidade, foi bem-sucedida. O procedimento foi conduzido pelo médico e cirurgião Dr. Joaquim de Almeida. Em nota, a equipe explicou que o apresentador inicialmente procurou atendimento por conta de um cálculo renal, mas novos exames apontaram a presença de um tumor pancreático, exigindo a cirurgia de remoção com urgência.
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Em processo de recuperação, Edu Guedes deixou um recado para os fãs: “Esse não é o fim, mas sim um recomeço”. A equipe informou ainda que os próximos sete dias serão cruciais para o monitoramento da sua evolução clínica.
Câncer de pâncreas
O câncer de pâncreas enfrentado por Edu Guedes é considerado um dos tipos mais agressivos da doença. A principal dificuldade para o diagnóstico precoce está na ausência de sintomas nos estágios iniciais.
O pâncreas é um órgão vital que atua tanto no sistema digestivo, produzindo enzimas que ajudam na digestão, quanto no sistema endócrino, com a produção de hormônios responsáveis por regular o metabolismo do corpo.
A maioria dos casos da doença envolve o tipo adenocarcinoma, responsável por cerca de 90% dos diagnósticos, enquanto os outros 10% se referem ao tipo neuroendócrino, que costuma ter melhor prognóstico e maior taxa de sobrevida.
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Os sinais mais comuns do câncer de pâncreas, de acordo com especialistas, surgem quando o quadro já está avançado. Entre eles estão o emagrecimento repentino, icterícia (pele e olhos amarelados), fezes com gordura e dores abdominais que irradiam para as costas.
Atualmente, não há exames eficazes para o diagnóstico precoce em grande escala populacional. Apenas grupos com fatores de risco, como histórico familiar de câncer de pâncreas, mama ou próstata, ou casos de pancreatite crônica, fazem monitoramento regular.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da doença incluem obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabagismo.