EITA

Gazeta e RedeTV! são condenadas por exibir foto de anônimo como líder do PCC

Gazeta e RedeTV! foram condenadas em primeira instância por utilizarem a foto de um anônimo…

Barbeiro pediu indenização no valor de R$ 1 milhão. Gazeta e RedeTV! são condenadas por exibir foto de anônimo como líder do PCC
O traficante André do Rap, com o qual imagem de um homem de Santos (SP) foi confundida em reportagem - Reprodução

Gazeta e RedeTV! foram condenadas em primeira instância por utilizarem a foto de um anônimo como se fosse a de um líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) em jornais das emissoras. A decisão foi publicada nessa semana pela Justiça de São Paulo.

O fato ocorreu em outubro de 2020, quando um homem de Santos (SP) começou a receber informações de amigos e parentes de que uma foto antiga sua estava sendo veiculada nos jornais dos dois canais como se ele fosse André Oliveira Macedo, o André do Rap. André é considerado um dos líderes do PCC, e está foragido desde que foi solto em outubro de 2020.

No processo o homem, que é funcionário público e barbeiro, relatou ter medo de que, com a confusão, alguém pudesse tentar “fazer justiça” com as próprias mãos e que ele fosse atacado.

Ele também relatou que precisou ser levado ao hospital com crise de pânico, com medo de que fosse reconhecido como André do Rap.

Em suas defesas, as duas emissoras alegaram que não extrapolaram o direito à informação, e que o equívoco não teria o impacto relatado na vida do homem.

O autor do processo pediu, inicialmente, uma indenização de R$ 1 milhão de reais. Entretanto, o magistrado do caso definiu que o valor da indenização deverá ser de R$ 10 mil, além de as emissoras arcarem com as custas processuais.

Cabe recurso da decisão. Procuradas, Gazeta e RedeTV! não retornaram os questionamentos da reportagem.

PCC utiliza chat do PlayStation para planejar ações criminosas

Integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) utilizavam chat do PlayStation para discutir ações criminosas do grupo. A inovação foi descoberta pela Polícia Federal (PF) como forma de driblar as investigações da corporação.

De acordo com a corporação, os criminosos se cadastravam no  PlayStation Network para conversarem no Party – nome dado ao espaço para comunicação. Os diálogos corriam normalmente através do chat de voz, sendo a maioria delas para discutir a dinâmica das próximas ações do grupo. Continue lendo…