ROUBOU MEU CORAÇÃO

Goiano que fez música de sofrência no Eixo Anhanguera já tem composições para os terminais Veiga e Maranata

Música do cantor Jean Lucas Rodrigues conta história de paixão platônica por passageira do Eixão

Goiano que fez música de sofrência no Eixo Anhanguera já tem composições para os terminais Veiga e Maranata (Foto: Reprodução)
Goiano que fez música de sofrência no Eixo Anhanguera já tem composições para os terminais Veiga e Maranata (Foto: Reprodução)

“Foi no Eixo Anhanguera que ela roubou meu coração”: é com esse refrão cheio de sofrência que o cantor Jean Lucas Rodrigues, de 35 anos, chamou a atenção de milhares de seguidores nas redes sociais, nas últimas semanas. Na luta para se tornar um artista nacionalmente conhecido, Jean contou ao Mais Goiás que já tem mais de 200 composições – escritas desde que ele tinha 12 anos. O curioso é que essa não é a primeira música com a temática do transporte coletivo: ele já fez uma ambientada no terminal Veiga Jardim e outra no Terminal Maranata, ambos na região metropolitana de Goiânia.

A música que trata do Veiga Jardim tem uma pegada parecida com a do Eixão. Ela diz “Tô no terminal do Veiga, a fila é grande, eu sei. Mas grande mesmo foi o chifre que eu levei”. A reportagem perguntou se o ‘chifre’ do Veiga Jardim e a paixão platônica do Eixão são histórias inspiradas na vida real, mas Jean, que está solteiro, afirma que não. “São frutos do meu processo criativo, apenas”.

Jean mora com a mãe, Marlene Rodrigues, e diz ter um gosto musical eclético. No entanto, ele reconhece que algumas das principais referências artísticas dele são do sertanejo. Quando era mais novo, gostava de ouvir as duplas Leandro e Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano. Mais recentemente, a playlist dele incorporou Pablo, Thierry e Marília Mendonça. “Acho que o sertanejo começou a ficar muito pasteurizado, por isso me empenho a fazer músicas diferentes”, conta ele.

Jean Lucas está desempregado desde 2022. O último emprego dele foi como atendente de telemarketing, função que exerceu por quatro anos. Ele também já foi professor de violão e cantou em bares da região em que ele mora. O primeiro álbum saiu em 2011, com seis músicas e batizado e “Na Levada da Viola”. “Eu canto e eu mesmo toco, com auxílio do meu produtor, que é lá de Senador Canedo e tem um home studio. Com o tempo estamos crescendo e ficando mais conhecidos”, afirma.

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