Cinema

Josh Gad, ator do LeFou, fala sobre polêmica de A Bela e a Fera

Para ele, tudo o que tinha que ser dito já foi falado, agora as pessoas precisam superar seu preconceito

Na semana passada, a Disney revelou que a nova versão de LeFou, em A Bela e a Fera, é gay, algo que já havia sido sugerido no filme original de 1992. A internet mais ou menos entrou em colapso, com a Rússia e evangélicos ameaçando boicotar o filme.

Sobre a polêmica de ter um personagem homossexual em um filme literalmente sobre o amor entre uma mulher e um animal, o ator Josh Gad deu uma entrevista à revista People.

Gad, que dá vida à LeFou, comentou que não há nada a ser dito além de que as pessoas precisam superar seus preconceitos: “Acho que já falamos tudo o que era necessário sobre isso, incluindo as pessoas que ainda não viram o filme e já fizeram julgamentos. O que eu vou dizer é que esse filme é sobre inclusão, que tem algo a oferecer para todo mundo. Há temas nele que eu realmente acho muito importantes e provavelmente o mais importante é: nunca julgue um livro pela sua capa”.

Ele completou dizendo que acredita que todo o filme é uma mensagem sobre preconceito, tanto em 1992 quanto agora: “Há tanto medo lá fora do que nós não entendemos e não conhecemos. E você tem um personagem em Gaston que usa seu charme de forma ofensiva para convencer as pessoas a atacarem alguém que elas não conhecem, alguém que é diferente, alguém que só representa perigo porque Gaston falou que ele representa perigo. Eu acho que esse tema é relevante hoje, assim como era quando a história foi lançada no passado. Então isso é o que eu espero que as pessoas pensem do filme”.

Com estreia marcada para o dia 16 de março, A Bela e a Fera tenta refazer o sucesso do filme original que ganhou uma indicação ao Oscar de Melhor Filme e arrecadou US$ 375 milhões em bilheteria.