Justiça determina medida protetiva a ex-mulher de Paulo Miklos e fixa distância mínima
Renata relata ameaças, invasão de domicílio e episódios de violência
A Justiça de São Paulo concedeu medida protetiva em favor da diretora de audiovisual Renata Galvão, de 46 anos, contra o ator e músico Paulo Miklos, de 66, seu ex-marido. A decisão estabelece que o artista mantenha distância mínima de 300 metros da ex-companheira e proíbe qualquer tipo de contato, direto ou indireto, inclusive com familiares. A medida também impede a presença do músico em locais frequentados por Renata. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, na quinta-feira (18).
A decisão judicial foi tomada após pedido apresentado pelos advogados da diretora, Fernanda Tórtima, Felipe Maranhão e Matheus Freitas. No boletim de ocorrência que embasa o pedido, Renata relata conflitos recorrentes durante o relacionamento e afirma que o receio por sua segurança aumentou nos últimos meses, durante o processo de separação.
De acordo com o registro, imagens do interior do imóvel onde a diretora reside foram anexadas aos autos do divórcio litigioso sem autorização. Segundo o relato, um funcionário de Paulo Miklos teria entrado na residência para realizar as fotografias, a pedido do músico.
O pedido de medida protetiva também menciona outros episódios relatados por Renata, entre eles a alegação de que teria sido submetida a um aborto em 2015 contra sua vontade, além de ameaças e agressões verbais ao longo do casamento. O casal anunciou a separação em setembro de 2024. Até a separação, Renata também atuava como empresária do artista.
Posicionamento da defesa
A defesa de Paulo Miklos, representada pelo advogado Roberto Pagliuso, informou que o músico nega as acusações e afirma que os fatos narrados não correspondem à realidade. Segundo o advogado, as investigações, que tramitam em sigilo judicial, devem demonstrar a inexistência de conduta criminosa.
A defesa declarou ainda que não comentará detalhes do caso em razão do sigilo processual e sustenta que as informações foram divulgadas de forma indevida, com o objetivo de atingir a imagem pública do artista.