“Missão: Impossível – O Acerto Final” é bom? Veja a opinião da crítica e do público
Filme estrelado por Tom Cruise está em cartaz nos cinemas

“Missão: Impossível – O Acerto Final” (ou apenas Missão Impossível 8) já está em cartaz nos cinemas e, claro, muita gente quer saber: é bom? Reuniamos a opinião da crítica de alguns sites e do público a respeito da oitava parte da saga estrelada por Tom Cruise que continua exatamente de onde o filme anterior “Missão: Impossível – Acerto de Contas – Parte 1” (2023) parou.
Na trama do novo longa, uma inteligência artificial chamada “A Entidade” ameaça assumir o controle das bases nucleares das maiores potências do planeta. A missão – claro, quase impossível – cabe mais uma vez a Ethan Hunt, que precisa usar uma chave cruciforme capaz de destrancar o núcleo da IA e, assim, salvar o mundo de um colapso total.
E se você está se perguntando se “O Acerto Final” vale seu tempo, os números ajudam a responder: o filme tem 80% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e 90% de aprovação do público.
O consenso da crítica no site é claro: “Gigantesco em ação, duração e escopo, Missão Impossível 8 é uma despedida sentimental para Ethan Hunt, que cumpre sua missão com um talento característico para o impossível.”
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O que diz a crítica?
Gazeta do Povo:
“No final das contas, assistir a um novo episódio de Missão: Impossível – e, acima de tudo, assisti-lo na tela grande, especialmente por ser filmado para IMAX – é saber que você terá um momento muito divertido. O Acerto Final não é exceção. São quase três horas de ação, suspense e humor que deixarão em êxtase os fãs da série estrelada por Tom Cruise. ‘O mais grandiloquente’, como diz a divulgação do filme. E, talvez, também o mais melancólico.”
O site Omelete classificou como “ótimo”, mas fez uma ressalva:
“Aqui, a necessidade constante de Cruise e McQuarrie de se superarem – a mesma motivação que nos dá os mais espetaculares momentos da saga – se vira contra eles. Tanto na quantidade de personagens (você perderá a conta de quantos rostos conhecidos aparecem por cinco minutos) quanto na tentativa de criar um peso emocional digno de um grand finale. O Acerto Final é, em alguns momentos, engolido por si mesmo.”
O Plano Crítico deu nota “bom” e pontuou:
“Missão Impossível 8 pode não ser o capítulo mais dinâmico, mas soube sintetizar e encerrar de maneira digna a trajetória de seu protagonista em topar as missões mais insanas e impossíveis. Chega um momento que o maior absurdo é acreditarmos na trama cafona do inimigo invisível e que somente Ethan é capaz de deter. Mas, embora esse seja o elemento mais fraco do roteiro, o filme entrega tensão, adrenalina e momentos de pura ação que fazem jus ao nome da franquia.”
O Canaltech também avaliou que o filme cumpre o papel de encerrar um ciclo, destacando que, apesar de alguns excessos narrativos e momentos que parecem reciclados de filmes anteriores, o longa oferece “um espetáculo visual e emocional digno do legado de Ethan Hunt.”
Já o Jovem Nerd afirmou que “Missão: Impossível – O Acerto Final” é uma “homenagem à própria franquia, trazendo fan service na medida para quem acompanhou Tom Cruise ao longo dessas quase três décadas de aventuras. Contudo, o ritmo, em alguns momentos, peca pela tentativa excessiva de ser épico e grandioso.”
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E o público?
Se por um lado os críticos reconhecem os méritos do filme, o público está um pouco mais dividido – ainda que a aprovação geral seja alta. Alguns comentários pipocam nas redes:
- “Ter que assistir a quase três horas de M:I fazendo parecer que Ethan Hunt é o Messias não é só exaustivo: é uma interpretação totalmente equivocada do que torna esses filmes tão divertidos. Que chatice.”
- “Mesmo quando a trama ganha um ritmo mais acelerado, The Final Reckoning nunca chega ao ritmo alegre e pateta que impulsionou a franquia em direção ao seu auge.”
- Por outro lado, teve quem adorou a nostalgia: “Toda vez que um flashback profundamente desnecessário de um filme anterior aparecia na tela, eu simplesmente não conseguia evitar sorrir e sentir nostalgia, mesmo que, talvez, isso me fizesse desejar estar assistindo a um daqueles filmes.”