Pai de Jeffrey Dahmer, o ‘Canibal de Milwaukee’, Lionel Dahmer, morre aos 89 Anos
Veja o que ele disse sobre o filho

Nesta terça-feira (6), foi anunciada a morte de Lionel Dahmer, pai de Jeffrey Dahmer, conhecido como o ‘Canibal de Milwaukee’ devido aos chocantes assassinatos de homens e jovens que abalaram os Estados Unidos.
O falecimento de Lionel foi confirmado pelo Departamento de Saúde do Condado de Medina, em Ohio, ao New York Post. No entanto, as causas específicas da morte não foram divulgadas.
Segundo informações do The Sun, fontes afirmam que Lionel estava sob cuidados paliativos desde outubro, após o falecimento de sua esposa, o que teria impactado negativamente sua saúde.
Jeffrey Dahmer entrou para a triste lista dos maiores assassinos ao cometer, entre 1978 e 1991, crimes que incluíram assassinatos, canibalismo e desmembramento de 17 homens e meninos. A terrível saga foi retratada na série ‘Dahmer: Um Canibal Americano‘, da Netflix, que gerou grande comoção entre o público.
Lionel Dahmer, diante dos hediondos crimes cometidos pelo filho, deu entrevistas em programas de televisão para compartilhar sua perspectiva sobre os acontecimentos. Em uma entrevista ao Good Morning America, na década de 1990, ele expressou suas reflexões sobre as possíveis motivações dos crimes de Jeffrey.
“O mais próximo que pude chegar do porquê – para dar algum tipo de causalidade para tudo isso – é que eu acho que foi uma coisa cumulativa”, disse Lionel durante a entrevista.
O pai do ‘Canibal de Milwaukee’ também mencionou eventos da vida de Jeffrey que ele acreditava serem influências, como uma operação de hérnia e a preocupação com a possível castração, revelada durante o julgamento em 1992.
Lionel acreditava que uma série de eventos acumulados coincidiu com o despertar sexual de Jeffrey aos 14 ou 15 anos. Ele enfatizou que, apesar de seu filho ter sido ‘maravilhoso’ na infância, tornou-se “muito recluso” durante o crescimento.
Em entrevista à Oprah Winfrey em 1994, Lionel reiterou que não observou sinais evidentes, apenas timidez e relutância em interações sociais por parte de Jeffrey. Em 2020, durante o documentário ‘Mind of a Monster’, Lionel compartilhou que o divórcio dos pais foi um ponto crítico na vida de Jeffrey, mas ressaltou que não houve abuso físico ou sexual durante a infância do filho.