Raul Gazolla diz que celebrou a morte de Guilherme de Pádua: “O mundo respira melhor”

Em entrevista ao canal da Revista Veja no YouTube, o ator Raul Gazolla fez declarações contundentes sobre a morte de Guilherme de Pádua, condenado pelo assassinato da atriz Daniella Perez, sua então esposa, em 1992. Segundo Gazolla, somente após o falecimento do ex-ator, em 2022, Glória Perez — mãe de Daniella e autora de novelas — voltou a demonstrar um sinal de alívio.

“Só agora, depois de 32 anos, vi a Glória sorrir. Você vê a dor que a gente carrega. O pai da Dani não conseguiu suportar. Morreu de tristeza. Um pai não pode perder uma filha. Uma mãe não pode perder um filho”, declarou.

Gazolla não escondeu que celebrou a morte de Pádua, afirmando que gostaria que ele tivesse morrido na prisão. “Agradeci ao universo e pensei: o mundo respira melhor hoje. Partiu alguém que nem deveria ter nascido. Assassinos como ele não podem conviver em sociedade. Deveria existir prisão perpétua. Quando se condena um assassino confesso com grau de psicopatia, se elimina um perigo real”, disse.

O crime que chocou o Brasil ocorreu em 28 de dezembro de 1992, quando Daniella Perez, então com 22 anos e em ascensão como atriz, foi assassinada com 18 golpes de punhal por Guilherme de Pádua e sua esposa na época, Paula Thomaz. Os três trabalhavam juntos na novela De Corpo e Alma, escrita por Glória Perez.

Pádua foi condenado a 19 anos de prisão, mas cumpriu apenas sete em regime fechado. Paula também recebeu pena de 18 anos e seis meses, mas também deixou a prisão antes do fim da pena. Após sair da cadeia, Guilherme de Pádua se converteu à religião evangélica e chegou a atuar como pastor. Ele morreu em novembro de 2022, aos 53 anos. Já Paula Thomaz mudou de nome, se casou novamente e constituiu nova família.

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