Robôs humanoides protagonizam luta de boxe diante de plateia empolgada; veja vídeos
Disputa faz parte do evento Ultimate Fighting Bots
Uma cena digna de filme de ficção científica aconteceu em San Francisco, nos Estados Unidos: robôs humanoides entraram em um ringue e travaram uma verdadeira luta de boxe diante de uma plateia empolgada. Um dos golpes chegou a derrubar o adversário, arrancando gritos do público, que acompanhou a contagem do árbitro como em qualquer combate profissional.
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A disputa faz parte do evento Ultimate Fighting Bots, criado em julho pelo casal Vitaly e Xenia Bulatov. A ideia era transformar a tecnologia em espetáculo e aproximar o público de uma experiência “menos chata” do que conferências de inovação.
Combates futuristas
Na última edição, transmitida ao vivo, seis robôs humanoides de empresas chinesas como Unitree Robotics e Booster Robotics foram programados para disputar as lutas. Os modelos, que custam entre US$ 30 mil e US$ 60 mil, foram controlados por joysticks de videogame e ganharam nomes, fantasias e até treinadores interpretados por atores.
Entre os destaques estavam Peuter Steel, um robô com colar escrito “CEO” e visual inspirado em executivos do Vale do Silício, e Waifu.exe, uma humanoide de vestido criada como referência a uma companheira de inteligência artificial.
Público e cultura tech
Os ingressos, vendidos a US$ 100, esgotaram rapidamente. A plateia, formada por engenheiros de software, investidores e curiosos, se dividia entre roupas steampunk, camisetas retrô e fantasias excêntricas. Durante os intervalos, música eletrônica, luzes de neon e notas falsas de dólar completavam o clima de espetáculo underground.
“Parecia algo que só deveria estar acontecendo em 2040”, disse Jonathan Moon, CEO de uma startup, impressionado com a atmosfera.
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Próximos combates
O sucesso foi tanto que os organizadores já anunciaram uma nova luta de boxe com robôs humanoides para o dia 3 de outubro, também em San Francisco. O objetivo, segundo Xenia Bulatov, é criar uma série de eventos esportivos lucrativos que misturem tecnologia e entretenimento.
“Vestimos esses robôs humanoides e os fazemos parecer mais humanos”, explicou. “Isso desperta no público uma reação emocional e cria conexões reais.”
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