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Benfica fica sem brasileiros no elenco após 41 anos e apenas pela segunda vez na história

O Benfica vai começar sua temporada neste fim de semana sem nenhum jogador brasileiro no…

Arthur Cabral
Arthur Cabral em passagem pelo Benfica | Foto: Redes Sociais

O Benfica vai começar sua temporada neste fim de semana sem nenhum jogador brasileiro no elenco principal, algo inédito nas últimas quatro décadas e registrado apenas uma vez na história do clube. A ausência quebra uma ligação que começou em 1979, logo após a autorização para contratar estrangeiros, aprovada pelos sócios em 1978. O primeiro atleta de fora a vestir a camisa encarnada foi o atacante brasileiro Jorge Gomes, vindo do Boavista, também de Portugal. Ainda naquela temporada, chegou também César, seguido por Paulo Campos e Cláudio Adão.

Em 1983/84, os portugueses voltaram a conquistar o campeonato sem representantes do Brasil. Desde então, sempre houve pelo menos um brasileiro no grupo. A sequência de 41 anos chegou ao fim com a saída do atacante Arthur Cabral para o Botafogo, no fim da última temporada.

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Nessas quatro décadas, nomes como Mozer, Elzo, Valdo, Ricardo Gomes e Aldair marcaram época no clube, como destacou o jornal português Record. Depois, vieram jogadores como Ronaldo Guiaro, Roger, Argel e Geovanni, até a chegada de Luisão. Capitão durante 15 temporadas (2003 a 2018), o zagueiro é o segundo jogador com mais partidas pelo Benfica (538) e conquistou 20 títulos, incluindo seis campeonatos nacionais.

Luisão viu passarem compatriotas como David Luiz, Sidnei, Alan Kardec, Jardel, Bruno César, Lima, Anderson Talisca e Jonas, este último segundo maior artilheiro estrangeiro da história do clube, com 137 gols entre 2014 e 2019.

O auge da presença brasileira ocorreu em 2009/10, primeira temporada de Jorge Jesus no comando, com 13 atletas do país no elenco. Em 2020/21, eram nove. Desde então, o número caiu progressivamente: sete em 2021/22 e 2022/23, cinco em 2023/24 e três em 2024/25. Na última temporada, Marcos Leonardo e Morato saíram ainda no início, restando apenas Arthur Cabral, que também acabou negociado. (POR O GLOBO)