Nova Zelândia

Copa do Mundo feminina começa com minuto de silêncio após dia violento

O grave incidente na maior cidade da Nova Zelândia chegou a causar dúvidas sobre a manutenção da abertura do torneio

Cerimônia de abertura na Copa do Mundo Feminina 2023
Após uma bonita cerimônia de abertura, houve um minuto de silêncio por conta de um atentado que colocou em dúvida o começo da competição. Foto: Fifa

Uma apresentação com dança e música dos povos originários da Oceania abriu a Copa do Mundo feminina nesta quinta-feira (20) no Eden Park, em Auckland, Nova Zelândia, um dos países sede da competição.

O show de abertura foi ensaiado durante oito meses e teve também um clipe com a apresentação das 32 equipes, dançarinos formando o logo da Copa no gramado, apresentação da música oficial da competição e a entrada solene do troféu.

O público de 40 mil pessoas acompanhou empolgado a cerimônia e aplaudiu muito a entrada da equipe da Nova Zelândia em campo.

A Copa feminina de 2023 é a maior da história, com 32 times. A Fifa (Federação Internacional de Futebol) tem a expectativa que a competição tenha números recordes de audiência.

O torneio segue até 20 de agosto e ocorre pela primeira vez em dois países, com nove cidades na Austrália e Nova Zelândia.

Antes do jogo entre Nova Zelândia e Noruega, público, jogadoras e equipes técnicas fizeram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de um atirador que matou duas pessoas e feriu cinco em Auckland nesta quinta.

O grave incidente na maior cidade da Nova Zelândia chegou a causar dúvidas sobre a manutenção da abertura do torneio. O homem que abriu fogo em um prédio no centro da cidade também foi morto, segundo a polícia local.

A polícia ocupou ostensivamente as ruas e isolou a área. O local da ocorrência fica próximo a uma “Fifa Fan Zone”, área para interação de torcedores do Mundial. Fica perto também do hotel em que está hospedada a seleção da Noruega. As jogadoras acordaram com barulho de helicópteros acionados para a operação policial, mas continuaram os preparativos para a partida de estreia da Copa.

O primeiro-ministro do país, Chris Hipkins, afirmou que não havia ameaça à segurança nacional e que o torneio prosseguiria conforme planejado.

“Os moradores de Auckland e aqueles que assistem ao redor do mundo podem ter certeza de que a polícia neutralizou a ameaça e que não está procurando mais ninguém em relação ao incidente”, disse o primeiro-ministro. “O governo conversou com os organizadores da Fifa e o torneio continuará”, garantiu ele. “A segurança dos neozelandeses e a segurança de nossos visitantes são nossas prioridades”.