Futebol

Em entrevista à crônica esportiva, Marconi diz enxergar novos rumos para o futebol brasileiro

O governador Marconi Perillo manifestou hoje, em entrevista coletiva à crônica esportiva goiana, no Palácio…

O governador Marconi Perillo manifestou hoje, em entrevista coletiva à crônica esportiva goiana, no Palácio das Esmeraldas, contentamento em relação aos rumos da Seleção Brasileira, sob o comando do técnico Tite. Para o governador, estava claro que a Seleção Brasileira necessitava de um líder, lacuna preenchida com a chegada do novo treinador.  Instado a comparar o atual momento do futebol brasileiro com a política nacional, Marconi disse que tanto para a Nação quanto para esporte é importante a figura de “um bom líder”.

“O que faltava era o Tite”, afirmou, referindo-se ao novo estágio da Seleção Canarinho que, além de conquistar o ouro olímpico, ocupa posição de destaque nas eliminatórias da Copa do Mundo. Marconi lembrou que a Alemanha só foi campeã do mundo porque além de montar uma seleção tecnicamente qualificada, investiu na infraestrutura do esporte e na pesquisa científica. “Com amadorismo, ninguém vai a lugar algum”, observou.

Os repórteres questionaram a respeito do início das atividades esportivas do Estádio Olímpico.  Marconi informou que falta definir a “estratégia de gestão” do Centro de Excelência, se será por meio de Organização Social (OS) ou por um modelo semelhante ao que se realiza nos colégios militares. Também informou que para este ano o governo planeja reformar o Ginásio de Esportes Rio Vermelho e, no ano que vem, construir o parque aquático do complexo esportivo. Ele defendeu que seja feita uma junção do programa Bolsa Atleta com a utilização do Centro de Excelência, observando que lá terá 100 vagas no alojamento para atletas.

Também foi indagado a respeito da polêmica das cores do Estádio Olímpico. “Acho muito desnecessário levantar essa questão, porque desqualifica a importância da obra para o esporte”, assinalou.

Na coletiva, Marconi foi indagado a respeito do Estádio Serra Dourada. Ele disse que qualquer intervenção será feita se o governo tiver dinheiro em caixa e que a ideia é estabelecer que o estádio e a área em sua volta tenham destinação não apenas para o futebol, mas para eventos, uma espécie de “arena de múltiplo uso”.

Ele comentou também sobre o desempenho dos clubes goianos na Série B. Disse que o Atlético faz uma campanha impecável, o Vila Nova uma campanha boa e o Goiás deixa a desejar, em função de ser o clube de maior estrutura no Estado. Disse que, embora seja esmeraldino, tem trabalhado para ajudar os clubes goianos de forma “isenta” e “justa”, principalmente na busca de patrocínio e programas de parceria.

Quanto à expectativa da participação do Brasil na Paralímpiada, o governador se disse convencido de que o Brasil deverá ter um desempenho até melhor do que teve na Olimpíada, a exemplo do que ocorreu em Londres, onde os atletas paralímpicos brasileiros tiveram um excelente desempenho na competição.

Participaram da coletiva cronistas das rádios Brasil Central, Band 820 AM, 730 AM, CBN, Silvestre de Itaberaí e das TVs Anhanguera, Serra Dourada, PUC TV, Record e dos jornais O Popular e Diário da Manhã.