Copa do Mundo

Em Goiânia, chef francês valoriza campanha da seleção mesmo com desfalques, mas queria final contra o Brasil

Charles Jobin, que é um Chef Pâtissier, carrega a bandeira do país em seu dólmã

Charles Jobin, chef patissier
Morando em Goiânia, Charles Jobin vai torcer pelo terceiro título mundial da França. Foto: Arquivo pessoal

A bola vai rolar pela última vez na Copa do Mundo do Catar neste domingo (18). Enquanto França e Argentina decidem o maior título do futebol, milhares e milhares de torcedores espalhados em todos os continentes estarão acompanhando o duelo. A bola só vai rolar às 12h (horário de Brasília), no estádio Lusail, mas em Goiânia um Chef Pâtissier estará de olho em um possível tricampeonato para o seu país natal.

Em Goiânia desde meados de 2019, Charles Jobin carrega em seu dólmã (uniforme oficial dos chefs de cozinha profissionais) a bandeira da França. Ele, que nasceu em Paris, reside atualmente na capital goiana e se diz orgulhoso da campanha que Didier Deschamps e seus comandados estão realizando no Catar, mesmo sem contar com: Benzema (que se recuperou, mas não retornou a seleção), Pogba, Nkuku, Kimpembe, Kanté, Maignan, Kamara e Lucas Hernandez (que chegou a estrear), todos eles lesionados.

“Estou muito feliz. Com tantos desfalques, estamos muito orgulhosos do resultado independente da França ser campeã ou vice campeã. O objetivo do Deschamps era chegar no mínimo até as quartas de final, então a meta já foi atingida”, disse Charles Jobin ao Mais Goiás.

Morando no Brasil, Charles chegou a lamentar a ausência da seleção brasileira na decisão. Os comandados de Tite foram eliminados pela segunda vez consecutiva nas quartas de final, desta vez para a Croácia nas penalidades. O Chef Pâtissier ainda tratou de deixar um elogio para o pentacampeão mundial.

“A final dos sonhos para os franceses era para ser contra o Brasil. Eu considero que o Brasil teve a melhor seleção desta Copa do Mundo”, completou Charles Jobin.