SUSPENSÃO

Paulo Rogério Pinheiro é suspenso pelo STJD por ofensas aos presidentes da CBF e da Comissão de Arbitragem

Durante o período, Paulo Rogério Pinheiro não poderá representar o Goiás em atos oficiais, nem estar em locais reservados nos jogos do clube

Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás
Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás. Foto: Rosiron Rodrigues - Goiás EC

O presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro foi suspenso pelo prazo de 90 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, o STJD. O dirigente esmeraldino foi suspenso por ofensas ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme e também a entidade máxima do futebol brasileiro, a CBF.

Além da suspensão, Paulo Rogério Pinheiro também foi condenado pela 4ª Comissão Disciplinar do STJD a pagar uma multa no valor de R$ 75 mil. Neste período, o dirigente não poderá acessar locais reservados dos estádios durante as partidas, não poderá praticar atos oficiais pelo Goiás ou exercer qualquer cargo ou função relacionada ao futebol.

O presidente esmeraldino foi julgado e condenado pelo artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, no qual ele fere a honra dos presidentes citados. O fato ocorreu no dia 5 de agosto, em coletiva após a partida contra o Fortaleza, pela 18ª rodada do Brasileirão Série A.

Na ocasião, Paulo Rogério Pinheiro teria destacado que Ednaldo Rodrigues e Wilson Seneme seriam responsáveis por um esquema contra o Goiás, além de ter falado que a CBF é omissa e conivente com os erros. “Somos roubados, assaltados de todas as formas”, disse ele.

Na jogo contra o Fortaleza, apesar do Goiás ter vencido por 1 a 0, o clube esmeraldino teve dois gols anulados e o fato gerou muita reclamação do clube alviverde. A arbitragem da partida foi conduzida por Leandro Pedro Vuaden, do Rio Grande do Sul.