VERDÃO

Goiás divulga balanço financeiro com déficit de mais de R$ 3 milhões em 2020

Goiás viveu um ano para se esquecer em 2020. Além do rebaixamento para a Série…

Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás

Goiás viveu um ano para se esquecer em 2020. Além do rebaixamento para a Série B, o clube também viu finanças se complicarem. A diretoria divulgou o balanço financeiro da última temporada, com R$ 3,09 milhões de prejuízo – resultado bem diferente de 2019, quando o clube terminou com um lucro de R$ 2,8 milhões.

Para não aumentar a dívida e por conta das reduções orçamentarias deste ano, o presidente do clube, Paulo Rogério Pinheiro está enxugando ao máximo os gastos no clube. O dirigente destacou que neste ano pretende ficar apenas com funcionários essenciais e a meta é ficar com apenas 180 colaboradores até o final da temporada. Em um comunicado, o clube destacou que por conta da realidade financeira, cerca de 100 pessoas serão desligadas do clube até o final de 2021.

“Estou passando o Goiás à limpo. A meta é deixar apenas 180 colaboradores este ano e em 2022 pode baixar mais. O Goiás tinha uma despesa de R$ 5 milhões e 400 mil, mas já baixamos para menos R$ 3 milhões”, destacou Paulo Rogério Pinheiro.

Além das despesas internas, o clube também tem uma dívida grande com a justiça do trabalho, com algumas saídas de atletas e treinadores que foram demitidos do clube. Atualmente, segundo Paulo Rogério Pinheiro, o Goiás paga 4 salários de treinadores, três que estiveram em 2020, Enderson Moreira, Thiago Larghi e Ney Franco, além do atual treinador, Pintado.

“O que pesa muito é que tenho uma dívida de R$ 1 milhão e 100 mil de acordos com atletas que rescindiram em 2020, fora de treinadores. Hoje o Goiás paga quatro salários para treinadores, que nem estão no clube. Se não fizer isso e as pessoas acharem que aqui é a casa da mãe Joana, os clubes vão acabar”, comentou o dirigente alviverde.