FUTEBOL BRASILEIRO

Jorginho, do Flamengo, diz que é melhor jogar em gramado sintético do que atuar em gramado natural ruim

Para o meia, é necessário que haja uma padronização nos gramados do futebol brasileiro

Jorginho, meia do Flamengo
Foto: Gilvan de Souza/CR Flamengo

Após a pausa para a Data Fifa, a bola voltará a rolar pelo Campeonato Brasileiro nesta quarta-feira (15/10). Um dos confrontos que abre a 28ª rodada da competição nacional é o clássico carioca entre Botafogo e Flamengo, que se enfrentarão às 19h30, no Estádio Nilton Santos. A casa botafoguense é uma das praças esportivas do Brasil que possui grama sintética, que tem sido duramente criticada em 2025.

Apesar das críticas, há quem entenda a utilização deste tipo de gramado, como é o caso do meia Jorginho, do Flamengo. Na visão do jogador, é melhor disputar uma partida em um sintético do que atuar em grama natural que não esteja em um bom estado, como aconteceu na Arena Fonte Nova, quando membros do Rubro-Negro reclamaram da condições do campo baiano.

“Joguei (no sintético) contra o Atlético-MG. É complicado, mas se é para jogar num estádio que não tem um “gramado”, acaba sendo melhor jogar num sintético. Obviamente, não é o ideal, porque acaba tendo mais lesões. Acredito que seja bem pior do que um campo normal, porém há campos e campos”, disse Jorginho ao Uol.

Por conta da diversidade de gramados no futebol brasileiro, Jorginho pede uma padronização nos campos do Brasil, principalmente nos que estão sendo usados no Brasileirão. Além disso, o meia cita que a arbitragem também precisa ser padronizada. Segundo ele, desde o seu retorno ao país, esse é um dos principais fatores de dificuldade enfrentadas por aqui.

“Acredito que tinha que ser meio que padronizado. Porque tem uma diferença muito grande quando você joga em certos campos e, três dias depois, você vai para outro e é completamente diferente. E aí tem várias questões, pode ser a questão climática. Deveria, pelo menos, ter um padrão mínimo de qualidade para o espectador, para o torcedor que paga o ingresso poder ter um belo espetáculo. Com todo respeito ao último jogo agora, com todo respeito ao Bahia, que é uma grande equipe, mas o campo lá era impossível de jogar futebol. Estava muito, muito difícil”, explicou Jorginho ao Uol.