Michael Schumacher: amigo diz que público ‘nunca mais verá’ piloto e revela quem integra círculo íntimo da família
Por O Globo: A decisão da família de Michael Schumacher em manter o ex-piloto recluso…
Por O Globo: A decisão da família de Michael Schumacher em manter o ex-piloto recluso deve permanecer, segundo Richard Hopkins, ex-chefe de operações da Red Bull e amigo do heptacampeão mundial. Em entrevista ao SPORTbible, ele afirmou que não acredita que o público voltará a ver o alemão, longe dos holofotes desde o grave acidente de esqui em 2013, cuja saúde permanece sob completo sigilo há mais de uma década.
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— Não acho que veremos Michael novamente. Sinto-me desconfortável em falar sobre o estado de saúde dele devido ao sigilo que a família, por razões justificadas, deseja manter — disse Hopkins, que conheceu Schumacher no início dos anos 1990, quando trabalhava como mecânico da McLaren.
Hopkins reforçou que não integra o grupo mais próximo do alemão, formado por nomes como Jean Todt, Ross Brawn e Gerhard Berger, que visitam o ex-piloto com regularidade. — Mesmo que você oferecesse muito vinho a Ross Brawn, não acho que ele se abriria. Há um respeito mútuo entre quem visita Michael e quem não compartilha nada — afirmou.
Schumacher, de 56 anos, vive entre a mansão da família às margens do Lago de Genebra, na Suíça, e uma propriedade em Maiorca. A esposa, Corinna, é quem lidera a rotina de cuidados e protege com rigor a privacidade do marido. Desde o acidente, poucas informações chegaram ao público, e acredita-se que o ex-piloto necessite de acompanhamento médico intensivo.
A família também enfrenta batalhas paralelas. Três pessoas foram condenadas por tentar extorquir 13 milhões de libras com fotos e vídeos íntimos roubados da casa do ex-piloto — materiais que incluíam mais de 900 fotografias, centenas de vídeos e registros médicos. Parte dos arquivos estava armazenada em discos rígidos e dispositivos USB. Um dos HDs, no entanto, nunca foi recuperado, e promotores afirmam não saber se foi destruído ou distribuído.
Markus Fritsche, que trabalhava para a família, foi apontado como responsável por repassar os discos a Yilmaz Tozturkan e ao filho dele, que ameaçaram divulgar o material na dark web. Fritsche recebeu pena suspensa de dois anos, considerada “vergonhosamente branda” pelos Schumachers.
Apesar das tentativas de intrusão e das especulações, a família mantém a posição adotada desde 2013: preservar a intimidade do ex-piloto e restringir qualquer divulgação de informações sobre sua saúde. Para amigos próximos, como Hopkins, essa postura não deve mudar.
— Mesmo que eu soubesse alguma coisa, a família ficaria desapontada se eu contasse — resumiu.