“O que não pode é ter um time tão instável”, é o que Adson Batista espera para próxima temporada

Nesta temporada, o Atlético Goianiense viveu momentos de instabilidade dentro e fora de campo. Na Série B do Campeonato Brasileiro, o clube iniciou o ano como candidato ao acesso, chegou a flertar com a parte de baixo da tabela e precisou reagir no meio da competição para afastar qualquer risco maior. A recuperação garantiu o 11º lugar, com 52 pontos, fruto de 12 vitórias, 13 empates e 12 derrotas.

No Campeonato Goiano, o Dragão buscava o inédito tetracampeonato consecutivo, mas acabou eliminado na semifinal pelo Anápolis. Já na Copa do Brasil, a despedida foi precoce, com eliminação na segunda fase diante do Retrô. Diante do cenário, o presidente rubro-negro, Adson Batista, fez uma avaliação do ano e assumiu a responsabilidade pelos resultados.

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“Olha, com tranquilidade. Tudo dentro da normalidade, eu sei que é impossível você atingir objetivos todo ano, a gente não atingiu o principal objetivo, que era chegar à Série A, mas eram 20 clubes, não é simples. O Atlético tem algumas situações que é difícil você competir com tudo. É evidente que não é só dinheiro, se fosse, a gente podia fechar as portas”, afirmou o dirigente.

Adson explicou ainda que o planejamento inicial não trouxe o retorno esperado e que mudanças precisaram ser feitas ao longo da temporada. “Montamos um time no papel que era um time muito importante, que poderia dar certo, mas não tivemos resposta. Tivemos que fazer uma reformulação porque senão o Atlético corria risco de cair, jogadores sem um mínimo de perfil e, principalmente, dentro do que a gente esperava dentro da competição.”

Na sequência, o presidente voltou a assumir a responsabilidade e projetou a continuidade do crescimento do clube. “A responsabilidade é minha, sempre é, e a gente sabe que o Atlético é um clube que há 20 anos cresce todo ano e ano que vem vai continuar crescendo. A gente está tentando mudar o perfil, é uma reformulação que é natural. Nós temos coisas muito importantes para acontecer.”

Pensando em 2026, Adson deixou claro que a instabilidade apresentada ao longo do ano não pode se repetir e apontou a reformulação do elenco como caminho para resultados diferentes.

“Olha, o que não pode é ter um time tão instável, que faz um jogo, um nível que a gente fala, agora vai e depois o time perde, desconcentra, um time muito desconcentrado, e os treinadores tentando de tudo. Eu vou te falar, o menos culpado aqui esse ano foram os treinadores, é só porque tem momento que o cara não reage mais, o treinador tenta tudo, ele desgasta com os profissionais e quando acontece isso, você tem que buscar mudanças. Nós fizemos algumas mudanças.”

Por fim, o dirigente demonstrou confiança em um cenário mais positivo para a próxima temporada.
“Agora, com essa reformulação profunda no elenco, eu tenho fé que nós vamos ter um time mais equilibrado, esse é o trabalho que eu estou buscando, um time mais equilibrado emocionalmente e tecnicamente, porque um time equilibrado, você chega aos seus objetivos”, completou.