Pai de Felipe Anderson, do Palmeiras, é condenado a 14 anos de prisão no DF
Sebastião Tomé Gomes, de 61 anos, foi acusado de matar duas pessoas em uma perseguição de carro, em 2015
O Tribunal do Júri da cidade de Santa Maria, no Distrito Federal, condenou, na noite da última quinta-feira (28/08), Sebastião Tomé Gomes, de 61 anos e pai do meia Felipe Anderson, do Palmeiras, a 14 anos de prisão, inicialmente em regime fechado. Ele foi acusado de matar duas pessoas em uma perseguição de carro, em 2015.
As vítimas foram o motociclista Bruno Santos Silva, de 30 anos, e a idosa Noêmia Caldeira Gomes, de 61 anos. Ainda na noite de quinta-feira (28/08), a Justiça determinou a prisão de Sebastião para o início do cumprimento da pena. Ele já havia sido condenado em 2023. Porém, à época, a defesa conseguiu anular a sentença e marcar novo júri, que aconteceu nesta quinta-feira (28/08).
De acordo com a acusação, o que teria motivado o crime foi um triângulo amoroso envolvendo Sebastião e Bruno, que envolveu traição, ciúmes e a morte de uma pessoa totalmente alheia, que era Noêmia. O pai de Felipe Anderson teria atropelado o motociclista de propósito e acabou invadindo a casa da idosa, que dormia no momento em que foi atingida.
Em 2015, a PM informou que Sebastião se apresentou à polícia logo após o crime, dizendo que acreditava ter atropelado uma pessoa. De acordo com a Polícia Civil, ele realizou o teste do bafômetro, que deu negativo para ingestão de álcool. À época, o pai de Felipe Anderson chegou a ser preso, mas foi solto três dias depois após a prisão.
Na época do crime, Felipe Anderson, que atuava na Lazio, da Itália, afirmou, através de sua assessoria, que estava abalado e que não falaria publicamente sobre o caso. Depois disso, o meia passou por West Ham, da Inglaterra, e Porto, de Portugal. Atualmente, o jogador defende o Palmeiras desde o ano passado. Até aqui, o atleta ainda não se manifestou sobre o julgamento.