Goiás

Paulo Rogério Pinheiro pede desculpas para FGF, mas mantém “críticas construtivas”

Sem conceder entrevistas, o presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, voltou a se pronunciar através…

Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás
Paulo Rogério Pinheiro, presidente do Goiás, pediu desculpas após uma publicação direcionada para a FGF. Foto: Rosiron Rodrigues - Goiás EC

Sem conceder entrevistas, o presidente do Goiás, Paulo Rogério Pinheiro, voltou a se pronunciar através das redes sociais. O dirigente aproveitou a noite desta última quinta-feira (7) para abordar alguns assuntos do clube Esmeraldino em uma tradicional live e se pronunciou sobre a polêmica envolvendo a Federação Goiana de Futebol (FGF), após o primeiro jogo da final do Campeonato Goiano.

Naquela ocasião, o Goiás ficou na bronca pelo pênalti marcado pelo árbitro Eduardo Tomaz de Yan Souto no meia Jorginho. Com a derrota no primeiro jogo, o Esmeraldino cancelou as entrevistas ao longo da semana e após o apito final, Paulo Rogério Pinheiro perguntou “até quando a FGF vai continuar a desrespeitar o Goiás Esporte Clube?” e disse que ninguém da federação seria bem-vindo no estádio na Serrinha. O clube foi mais longe e nas redes sociais chamou a entidade de “esgoto do futebol”.

“Em público, quero pedir desculpas à Federação Goiana de Futebol (FGF) pelos adjetivos que eu usei após o primeiro jogo da decisão. Por isso não gosto de dar entrevista nem na vitória e nem na derrota, por conta do calor da emoção, exagerei. Porém, não retiro as críticas construtivas contra a FGF, que ela precisa modernizar, tem que sair da zona de conforto e repensar na arbitragem. Vocês viram do Luiz Flávio, é grotesco a diferença aos nossos árbitros de Goiás, com exceção do Wilton Pereira, que é bom, mas não chega no nível do Luiz”, disse Paulo Rogério Pinheiro.

O dirigente pediu para a FGF “repensar” o caminho que o Campeonato Goiano está sendo tomado. Paulo Rogério Pinheiro comparou a competição com outros estaduais que não possuem equipes na primeira divisão nacional, mas citou outros estados que, de acordo com ele, possuem o “mesmo nível” das equipes goianas, que hoje ocupam duas vagas na Série A, uma na Série B, uma na Série C e três na Série D.

“Para onde estamos andando com o Campeonato Goiano? Para ser do nível do de Brasília, Tocantins, Amazonas ou do Mato Grosso do Sul? Ou estamos indo para o caminho do Ceará, Bahia, Santa Catarina e Paraná, que os times são do tamanho dos nossos? Não é hora da Federação investir em executivos no mercado e arrumar o quadro de arbitragem? Não sei omitir opinião, mas algo tem que ser feito. Dentro da minha empresa, quando as coisas estão erradas, eu troco as pessoas. Retiro o adjetivo que eu coloquei e que o clube postou, não é da minha pessoa”, completou o presidente do Goiás.