Na história

Rayssa Leal dá show e é tetracampeã da Street League

Brasileira de 17 anos despacha três medalhistas olímpicas na disputa que ocorreu em São Paulo e se torna maior vencedora da SLS, o principal circuito de provas da modalidade

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A brasileira Rayssa Leal segue fazendo história no skate ainda aos 17 anos. Ela se tornou a primeira tetracampeã da Street League, o principal circuito de provas da modalidade, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, para mais de 10 mil pessoas. A confirmação do título ocorreu antes de sua última manobra e ela se emocionou.

— Estou muito feliz, não tenho palavras para descrever esse sentimento. Era 100% a meta desse ano esse Super Crown. Tivemos algumas falhas, em Paris eu não passei para a final, me desmotivou um pouco. Mas fico muito feliz de ter vindo aqui (Ibirapuera, São Paulo) e estar com o público cheio, poder representar bem o Brasil — disse Rayssa, à Globo.

Com o cancelamento do Campeonato Mundial de 2025, que seria organizado pela World Skating em setembro os principais nomes do skate compareceram na disputa deste torneio, se tornando o maior da temporada. Tanto que ao longo da disputa Rayssa teve que despachar o pelotão japonês, que chegou com quatro atletas, sendo três medalhistas olímpicas, e a representante da Austrália, Chloe Covell.

Como ocorre frequentemente por onde ela passa, a skatista brasileira levantou o público ao acertar algumas das manobras mais plásticas da competição, já iniciando a rodada com uma nota 8.3. Nas manobras, fez 7.5; 0; 8.7; 8.1 e 0.

A atual campeã olímpica, Coco Yoshizawa e a medalhista de bronze em Tóquio, 2021, Yuna Nakayama não tiveram notas consistentes ao longo do torneio e foram deixadas para trás na disputa.

A brasileira, ainda assim, teve que se sustentar com notas altas contra a medalhista de prata em Paris, Liz Akama, e a atual campeã mundial Yumeka Oda. Além de Covell, que chegou a ter apenas um décimo a menos que Rayssa em determinado momento da final.

Mas ao cravar grandes manobras que lhe deram notas altas em sequência (8.7 e 8.1) a brasileira conseguiu se descolar das adversárias e garantir o título ainda antes de sua última manobra, já que tanto Oda quanto Covell sofreram quedas e não conseguiram mais alcançar a nota da brasileira. (POR O GLOBO)

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