Passagem Rápida

Santos demite Paulo Turra após sete jogos e apenas uma vitória

Paulo Turra deixa o Santos após apenas sete jogos, conseguindo apenas uma vitória, por 4 a 3, contra o Goiás

Paulo Turra no vestiário da Vila Belmiro
Paulo Turra não resistiu o empate do Santos contra o Athletico PR. Foto: Raul Baretta - Santos

O Santos anunciou neste domingo (6) a demissão do técnico Paulo Turra. O treinador não resistiu ao empate com o Athletico-PR, em casa, pelo Campeonato Brasileiro.

O QUE ACONTECEU

Paulo Turra deixa o Santos após apenas sete jogos, conseguindo apenas uma vitória, por 4 a 3, contra o Goiás. O técnico ainda somou três empates e três derrotas.

A demissão vem justamente após um empate com o Athletico-PR, ex-clube de Paulo Turra, que o demitiu depois de Felipão deixar a direção para assumir o Atlético-MG.

A pressão no treinador ficou ainda maior após a saída do coordenador esportivo Paulo Roberto Falcão. O dirigente vinha sendo uma espécie de ‘escudo’ para o técnico, que passava por uma reavaliação interna.
Com cinco reforços contratados ao longo da última janela, a diretoria esperava um desempenho melhor da equipe.

Turra deixa o Santos em situação ruim no Brasileiro. A equipe tem apenas 18 pontos somados em 18 jogos e pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. A equipe já está eliminada da Copa do Brasil e da Sul-Americana.

PASSAGEM MARCADA PELA DISCIPLINA

Paulo Turra chegou ao Santos mexendo nos bastidores. O treinador prezou pela disciplina ao longo de sua passagem pelo Peixe, mas as decisões do treinador deixaram o ambiente mais pesado, conforme apurou o UOL.

O treinador afastou o meio-campista Soteldo e os laterais Lucas Pires e Nathan por indisciplina. Além deles, Turra também deixou Ivonei, Ed Carlos, Daniel Ruiz e Lucas Barbosa treinando separados do elenco por “questões técnicas”.

O termo “quartel” passou a ser utilizado por pessoas dentro do Santos. O aumento da concentração e os treinos em dias de jogos foram mudanças consideradas normais nos bastidores.

Outras mudanças, no entanto, geraram dúvidas. O treinador pediu uma mesa exclusiva para a comissão técnica no refeitório e definiu que elenco só poderia fazer a refeição quando todos estivessem reunidos. Ele também exigiu o uso de crachás.