Americana admite plano para se apropriar e vender mansão de Elvis Presley
Juiz bloqueou leilão 'no último minuto' após a neta de Elvis, Riley Keough, entrar com ação alegando que documentos eram falsos

(O Globo) Uma mulher do estado americano do Missouri se declarou culpada nesta terça-feira por tramar um “esquema descarado” para roubar a propriedade de Graceland, a casa histórica de Elvis Presley, da família do Rei do Rock and Roll, e colocá-la em leilão. Lisa Jeanine Findley alegou falsamente que a única filha de Elvis, Lisa Marie Presley, havia prometido o marco histórico como garantia de um empréstimo que ela não pagou antes de morrer.
Findley, que tem pouco mais de 50 anos, se declarou culpada em um tribunal federal no Tennessee por uma acusação de fraude postal em troca da rejeição de uma acusação separada de roubo de identidade, de acordo com documentos judiciais.
Nicole Argentieri, ex-chefe da Divisão Criminal do Departamento de Justiça, disse que Findley havia criado vários documentos falsos com assinaturas falsificadas como “parte de um esquema descarado”.
Findley alegou que Lisa Marie Presley, que morreu em janeiro de 2023, havia tomado emprestado US$ 3,8 milhões (cerca de R$ 21,9 milhões) em 2018 de uma empresa chamada Naussany Investments, prometendo Graceland como garantia do empréstimo, e não pagou a dívida.
Uma venda de Graceland estava programada para maio, mas um juiz do Tennessee bloqueou o leilão da propriedade em Memphis “no último minuto” depois que a neta de Elvis, a atriz Riley Keough, entrou com uma ação alegando que os documentos do empréstimo eram falsificados.
Findley pode pegar até 20 anos de prisão, mas provavelmente receberá uma sentença menor como resultado de seu acordo de confissão de culpa. O juiz John Thomas Fowlkes Jr. marcou a sentença para 18 de junho.