ANDAMENTO

Autópsia de goiana assassinada na Argentina acontece e família espera liberação nos próximos dias

A família da goiana Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva Bosco, 69 anos, assassinada…

Autópsia de goiana assassinada na Argentina acontece e família espera liberação nos próximos dias
Maria e a filha Carolina (Foto: Reprodução)

A família da goiana Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva Bosco, 69 anos, assassinada em Buenos Aires, Argentina, na última quinta-feira (5), informou que a autópsia aconteceu nesta quarta-feira (12). Com isso, está superada uma das etapas que angustiavam os familiares e a expectativa é de que o corpo seja liberado para ser repatriado nos próximos dias. Eles querem trazê-la para Goiânia e realizar o enterro.

Sobrinha da vítima, a advogada Paula Cascalho Lima informou ao Mais Goiás que tem recebido suporte do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires. O auxílio tem ajudado a família a superar a burocracia para garantir a vinda de Maria para casa, em Goiás. “O resultado será enviado até amanhã [quinta-feira]. Aí depende do parecer e homologação em juízo, se entenderem que não precisam de mais provas.”

Ao portal, o Itamaraty informou, em nota, que “o Ministério das Relações Exteriores, por intermédio do Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires, acompanha o caso, em contato com as autoridades locais, e presta assistência consular à família da nacional brasileira”.

Morte de Maria Vilma

Maria visitava a filha, que faz medicina na Argentina, quando foi atacada por um homem com problemas mentais nas ruas de Buenos Aires. O homem deu um soco nela, que caiu e bateu a cabeça no chão, tendo um traumatismo craniano. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na sexta-feira (6).

Paula Cascalho Lima chegou ainda na sexta-feira, em Buenos Aires, para auxiliar com os trâmites. “Muitos empecilhos com o governo da Argentina. Como foi um crime e quem deu parte da investigação foi o Ministério Público [lá o nome é Fiscalía, mas é equivalente], existe uma sequência de atos que precisam acontecer antes da liberação. Até hoje, inclusive, não realizaram a autópsia. Já fomos ao IML, na delegacia… Os policiais fazem cara feia e não querem responder direito”, relatou inicialmente ao Mais Goiás. Como mencionado, a autópsia ocorreu nesta quarta-feira.

Conforme a mídia local, o agressor, localizado horas depois do ataque, é um homem de 30 anos, com 20 antecedentes por delitos graves e várias internações em centros de saúde por problemas psiquiátricos. Ele já responde por roubos, tentativa de roubo, lesões, roubo de veículos e desordens na via pública.