Cenas fortes: toureiro morre após ser chifrado, e espectador tem infarto ao presenciar e também morre
Cena aconteceu na arena do Campo Pequeno, em Lisboa (Portugal)
O toureiro português Manuel Maria Trindade, de 22 anos, morreu após ser duramente golpeado por um touro durante uma corrida na última sexta-feira (22/8). O jovem foi chifrado e arrastado pelo animal, de cerca de 700 quilos, até a barreira de proteção da arena do Campo Pequeno, em Lisboa (Portugal).
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Vídeos gravados por espectadores mostram o momento em que Trindade corre em direção ao touro para provocá-lo. O animal parte em alta velocidade contra o toureiro. O jovem ainda tenta agarrar os chifres para ganhar controle, mas acaba atingido, içado no ar e lançado contra a parede de tábuas da arena.
Outros membros da equipe conseguiram afastar o animal e permitir a entrada dos paramédicos. Apesar dos esforços, os ferimentos foram graves, e Trindade acabou morrendo no sábado (23/8).
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Um espectador de 73 anos, identificado como Vasco Morais Batista, cirurgião ortopédico, também morreu após sofrer um infarto fulminante ao presenciar a cena violenta.
Ao contrário das touradas espanholas, em que o touro é morto na arena ao fim da apresentação (ou sacrificado quando fere o toureiro), a tradição portuguesa proíbe a morte do animal em público desde uma lei real de 1836.
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Vídeo: toureiro morre após ser chifrado por touro em Lisboa
🚨 🇵🇹 ALERTE INFO : Manuel Trindade, jeune torero portugais de 22 ans, a perdu la vie après avoir été ENCORNÉ dans l’arène de Campo Pequeño, à Lisbonne. pic.twitter.com/hJQuyOTBnS
— Wolf 🐺 (@PsyGuy007) August 26, 2025
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Morte do filho
A mãe de Manuel Maria Trindade, Alzira Trindade, escreveu uma carta aberta em reação a comentários nas redes sociais após a morte do filho. No texto, ela criticou os “aplausos, risos e regozijos” diante da tragédia.
“Vocês conheceram-no para ficarem contentes com a sua morte? Vocês sabem se ele gostava de animais? Por acaso, SIM!”, escreveu. Segundo Alzira, o filho sempre conviveu com cães em casa, que eram considerados parte da família. Ela destacou ainda que o grupo de forcados ao qual o jovem pertencia “nunca fez mal a um touro”, lidando com o animal “com arte”.