CORONAVÍRUS

‘EUA estão dobrando a esquina da pandemia’, diz coordenador de covid da Casa Branca​

Os Estados Unidos estão perto de controlar a pandemia do novo coronavírus, e agentes de…

Anápolis anuncia imunização de profissionais da Educação a partir de terça
Anápolis anuncia imunização de profissionais da Educação a partir de terça (Foto: Divulgação)

Os Estados Unidos estão perto de controlar a pandemia do novo coronavírus, e agentes de saúde estão focados no desafio de vacinar mais americanos, afirmou o coordenador das ações de resposta à Covid da Casa Branca, Jeff Zients, neste domingo (9).

“Eu diria que nós estamos dobrando a esquina”, disse Zients para a emissora CNN. Ele afirmou que 58% dos americanos adultos já tomaram pelo menos uma dose da vacina. A tarefa agora é continuar construindo a confiança da população nas vacinas e imunizar o máximo de pessoas, para mitigar a transmissão do vírus e suas variantes.

Agentes de saúde estão tentando alcançar a meta estabelecida pelo presidente Joe Biden de vacinar 70% dos adultos até o feriado do dia 4 de julho, que marca a independência dos EUA. Zients disse que a meta vai ajudar o país a atingir um nível baixo de infecções.

De acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), 46% dos americanos já tomaram ao menos uma dose de vacina. Anthony Fauci, principal conselheiro da Casa Branca sobre a pandemia, disse que se a meta de 70% de adultos vacinados for alcançada, é improvável que haja um novo repique de casos.

“Quanto maior a proporção de vacinados na população, mais improvável é que haja um aumento significativo no próximo outono ou inverno”, disse à emissora NBC. “É por isso que as vacinas contra covid são tão importantes. Este é o trunfo que temos agora e que não tínhamos no último outono ou inverno.”

Zients defendeu as orientações do CDC, que recomendam que mesmo pessoas totalmente vacinadas ainda usem máscara em eventos cheios ao ar livre ou em lugares fechados públicos, onde pode haver não vacinados.

“Nós estamos chegando lá”, disse Zients, reconhecendo que há uma fadiga da obrigatoriedade de máscaras, mas que isso será atingido com o tempo. “A luz no final do túnel está cada vez mais forte. Não vamos baixar a guarda.”