FRAUDE

‘Falta de legitimidade’: G7 condena posse de Maduro na Venezuela

O Grupo dos Sete é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido

'Falta de legitimidade': G7 condena posse de Maduro na Venezuela
'Falta de legitimidade': G7 condena posse de Maduro na Venezuela (Foto: Reprodução - Youtube)

RIO DE JANEIRO (AGÊNCIA O GLOBO) – Os ministros das Relações Exteriores do Grupo dos Sete denunciaram que aconteceu “falta de legitimidade” democrática na posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O G7 se posicionou na sexta-feira, por meio de declaração emitida pelo Canadá, presidente do grupo deste ano.

“Rejeitamos a pressão contínua e repressiva de Maduro sobre o poder às custas do povo venezuelano, que votou pela mudança pacificamente e em grande número em 28 de julho de 2024, de acordo com observadores independentes e registros eleitorais disponíveis publicamente”, escreveu o coletivo.

O Grupo dos Sete (G7) é um fórum informal que reúne as economias mais avançadas e industrializadas do mundo. Ele é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse para o seu terceiro mandato consecutivo no país na manhã desta sexta-feira, apesar de evidências confiáveis ​​de que seu oponente venceu as últimas eleições e em meio a protestos contra seu plano de permanência mais seis anos sem poder. O evento da posse do líder chavista foi organizado pela Assembleia Nacional, também controlada pelo partido governista, no Palácio Federal Legislativo, em Caracas.

Um grupo de Maduro ocorreu apenas horas após centenas de manifestantes contrários ao governo tomarem as ruas da capital — e os assessores da líder da oposição, María Corina Machado, denunciaram que ela foi brevemente detida pelas forças de segurança enquanto participava do protesto. Após meses sem aparições públicas, um ex-deputado popular, proibido pelo governo de se candidatar a cargos públicos, esteve nas ruas para exigir que o candidato da oposição, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, assuma a Presidência.