Polonesa que alega ser Madeleine McCann é presa após perseguir os pais da menina
Julia Wandelt foi presa na Inglaterra juntamente com outra mulher; entenda

Uma polonesa que insiste ser Madeleine McCann, britânica desaparecida em Portugal em 2007, foi presa ao chegar a um aeroporto do Reino Unido na quarta-feira (19/2). Julia Wandelt foi algemada e levada sob custódia momentos após pousar em solo britânico. A polícia do Aeroporto de Bristol abordou a jovem de 23 anos e a prendeu sob suspeita de perseguir e assediar Kate e Gerry McCann, os pais da menina desaparecida.
Wandelt tinha voado de Wrocław (Polônia), e deveria se encontrar com uma amiga no Reino Unido. A amiga, que não foi identificada, mas tem cerca de 60 anos, também foi presa.
“Ontem à noite, duas mulheres foram presas no Aeroporto de Bristol como parte de uma investigação. Uma mulher de 23 anos da Polônia e uma mulher de 60 anos do País de Gales foram presas sob suspeita de perseguição envolvendo alarme e angústia sérios. Ambas permanecem sob custódia e as investigações continuam”, disse um porta-voz da polícia de Leicestershire.
A prisão ocorre poucos dias após Julia Wandelt alegar que um novo conjunto de resultados de testes de DNA “apoiam fortemente” sua teoria de que ela é Madeleine McCann. Testes anteriores, divulgados em abril de 2023, negaram qualquer possibilidade de que Julia seja Madeleine.
Em vez disso, o teste descobriu que ela era de ascendência polonesa, lituana e romena, o que significa que ela não poderia ser Madeleine. Após o resultado, Julia se desculpou com Kate e Gerry pela sua alegação e passou um tempo isolada na Califórnia.
Em postagens neste mês no Instagram, entretanto, Julia disse ter submetido exames de DNA a um especialista mundialmente reconhecido após seus pais, na Polônia, e os pais de Madeleine se recusarem a passarem pelos testes. Entre as análises que teriam sido feitas, estariam a comparação de seu DNA com o DNA encontrado na cena do crime, além de comparar os olhos, os dentes e a voz com os de Madeleine.
Os resultados apontam semelhanças que “provavelmente pertencem à mesma pessoa”. Os exames de DNA, segundos os posts, foram analisados também pelo “especialista mundialmente altamente respeitado e reconhecido” Monte Miller, que tem doutorado em Bioquímica pela Universidade Loma Linda (Califórnia, EUA).
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