VIOLÊNCIA

Pré-candidato a presidente do Peru é alvo de atentado a tiros

Episódio de violência no Peru se soma ao atentado que matou o senador Miguel Uribe Turbay na Colômbia, em junho deste ano

Pré-candidato a presidente do Peru é alvo de atentado a tiros (Foto: Instagram/Belaunde)
Pré-candidato a presidente do Peru é alvo de atentado a tiros (Foto: Instagram/Belaunde)

O pré-candidato a presidente do Peru Rafael Belaunde foi alvo de um atentado a tiros nesta terça-feira (2). O carro em que ele estava foi atingido por disparos em Cerro Azul-Cañete, que fica a 147 km ao sul da capital do país, Lima. Belaunde não foi atingido.

De acordo com a polícia nacional peruana, foi ativado um “plano de perímetro” após os disparos. “Nossas unidades estão na área para garantir a segurança e capturar os responsáveis”, disse a polícia.

Rafael é neto do ex-presidente peruano Fernando Belaunde, e não conseguiu bom desempenho nas pesquisas recentes entre os pré-candidatos à Presidência.

As eleições gerais do Peru acontecem no 12 de abril de 2026. Outros candidatos perfilados na disputa são Keiko Fujimori, Rafael Aliaga, Martín Vizcarra, Carlos Alvarez, César Acuña, Alfonso Lopez e Phillip Butters.

Na Colômbia, candidato à presidência foi assassinado

A violência contra políticos de alto relevo tem sido recorrente na América Latina. Na Colômbia, o senador e pré-candidato a presidência Miguel Uribe Turbay foi assassinado com dois tiros durante um comício na cidade de Bogotá. Uribe foi alvejado no dia 7 de junho deste ano e faleceu no dia 11 de agosto, depois de passar dias tentando se recuperar no hospital.

O atentado mobilizou a opinião pública da Colômbia, país marcado por um longo histórico de violência política com sucessivos atentados ao longo das décadas contra lideranças políticas, populares e sindicais.

O atentado também mobilizou autoridades dos Estados Unidos (EUA), que atribuiu a violência à “retórica” do atual governo. Já o presidente Gustavo Petro condenou o uso político do atentado e sugeriu que a ação poderia ter sido orquestrada para desestabilizar seu governo.