CONFLITO

Rússia está disposta a negociar se Ucrânia depuser as armas, afirma ministro

A Rússia aceita negociar com as autoridades ucranianas se o país “depuser as armas”, disse…

Serguei Lavrov deu entrevista no segundo dia da invasão russa. Rússia está disposta a negociar se Ucrânia depuser as armas, afirma ministro
Serguey Lavrov, chanceler russo - Foto: Ministério das Relações Exteriores da Rússia

A Rússia aceita negociar com as autoridades ucranianas se o país “depuser as armas”, disse nesta sexta-feira (25) Serguei Lavrov, ministro das Relações Exteriores russo.

“Estamos dispostos a negociar a qualquer momento, desde que as forças armadas ucranianas escutem nosso chamados e deponham as armas”, disse.

Segundo Lavrov, um dos objetivos da invasão russa é “libertar” os ucranianos da “opressão”, insinuando que Moscou pretende derrubar o governo. Ele também repetiu as palavras de Vladimir Putin e afirmou que “ninguém está se preparando para ocupar a Ucrânia.”

O Kremlin tomou conhecimento da disposição do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, em negociar um possível compromisso de neutralidade do país. Mas o porta-voz do governo russo, Dmitri Peskov, disse não poder cimentar sobre possível conversa entre Zelenski e Putin.

“Esta é uma nova posição, tomamos conhecimento. Parece um desdobramento positivo”, afirmou Peskov, para completar em seguida que Moscou analisaria a oferta.

O porta-voz completou que as expectativas russas continuam as mesmas: garantias de que a Ucrânia jamais vai ingressar na Otan ou permitir tropas e armas do bloco em seu território.

Kiev sofre novos bombardeios e se prepara para invasão russa

O segundo dia da campanha militar russa contra a Ucrânia começou com uma intensificação do cerco à capital do país, Kiev. Forças de Vladimir Putin voltaram a bombardear a cidade, desta vez com efeitos mais claros sobre civis, e se aproximam por dois flancos.

O movimento parece confirmar a hipótese de que a Rússia de fato mira Kiev como seu principal alvo nesta guerra, ainda que haja combates e ataques ocorrendo em quase todas as partes do país –inclusive o oeste, área considerada mais imune devido à sua proximidade da fronteira com a membro da Otan (aliança militar ocidental) Polônia. Leia na íntegra AQUI!

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