Tuíte de Charlie Kirk feito em 2014 repercute: internautas falam em ‘profecia’ e ‘premonição’
Influenciador apoiador de Donald Trump morreu após levar um tiro no pescoço
Um tuíte de Charlie Kirk feito em 2014 voltou a circular nas redes sociais após a morte do ativista de extrema-direita, baleado durante um evento em universidade em Utah (EUA), na quarta-feira (10/9). O post enigmático chamou a atenção porque, mais de uma década antes do crime, já mencionava um disparo de arma de fogo — o que fez muitos internautas falarem em “profecia” e “premonição”.
Na publicação, feita em 22 de junho de 2014, quando ainda não era uma figura conhecida nacionalmente, Kirk escreveu: “Acabei de levar um tiro de AR-15? Parece que sim”. A frase, sem qualquer contexto, agora é vista como uma coincidência macabra diante do atentado.

“Como ele sabia?”, questionou um usuário no X (antigo Twitter). Outro comentou: “A maneira como o universo nos dá premonições do futuro precisa ser estudada”. Já um terceiro ironizou: “Sempre pense antes de tuitar”.
Mais de 11 anos depois, a suposta profecia se concretizou. Kirk, aliado próximo do ex-presidente Donald Trump e apontado como peça-chave para aproximar jovens do republicano, foi morto com um único disparo vindo de um telhado a cerca de 130 metros de distância.
Na quinta-feira (11/9), o FBI informou ter apreendido um rifle que pode ter sido usado no crime. A arma, um Mauser antigo de ação por ferrolho, foi encontrada envolta em uma toalha em área de mata próxima ao campus. Segundo os investigadores, o carregador continha o cartucho disparado e três munições intactas, algumas com inscrições ideológicas.
O FBI também divulgou imagens de câmeras de segurança que mostram um homem suspeito de ser o autor do disparo. A polícia federal norte-americana anunciou ainda uma recompensa de US$ 100 mil (cerca de R$ 631 mil) por informações que levem ao paradeiro do atirador. A busca segue nesta sexta-feira (12/9).
A morte de Kirk aconteceu durante sua participação em uma turnê com 15 eventos previstos em universidades pelo país. No momento do ataque, ele estava em sua tradicional mesa “Me prove que estou errado”, na qual respondia a perguntas de opositores.