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1° ano de gestão foi marcado por entraves na condução de obras paradas em Goiânia, revela Cruz

O primeiro ano de gestão de Rogério Cruz (Republicanos) na Prefeitura de Goiânia foi marcado…

Rogério Cruz faz balanço do primeiro ano da gestão na prefeitura de Goiânia
Rogério Cruz faz balanço do primeiro ano da gestão na prefeitura de Goiânia (Foto: Jucimar Sousa - Mais Goiás)

O primeiro ano de gestão de Rogério Cruz (Republicanos) na Prefeitura de Goiânia foi marcado por entraves na condução de obras paradas na Capital. A revelação foi feita na manhã desta quarta-feira (22) pelo líder do Executivo Municipal, durante balanço da administração. Segundo ele, as dificuldades ocorrem, principalmente, em razão de pedidos de aditivos por parte das empresas responsáveis pelos projetos.

Na ocasião o prefeito foi questionado sobre o atraso, sobretudo, do viaduto da Avenida 136, Perimetral Norte e Leste-Oeste. Rogério Cruz disse que buscou, ainda no início da gestão, entrar em contato com representantes das empresas que gerem as obras e que a maioria solicitou aditivos para a conclusão.

“Lei de licitações nos causa problemas”, afirmou Rogério Cruz

“Todos sabem que aditivos têm limite de até 25%. Cito o exemplo da Unidade de Pronto Atendimento do Jardim Guanabara. O casal dono da empresa solicitou aditivo. No entanto, a prefeitura já havia dado 22%. Pudemos entregar mais 3%. A empresa foi lá, fez a limpeza e foi embora. Abandou novamente. A Lei de Licitações nos causa alguns problemas”, avalia.

Indagado sobre paralisação de obras asfálticas no início da gestão, que culminou com a debandada do MDB da prefeitura, Rogério Cruz aponta que a prefeitura detectou pagamento de juros acima da média, o que levou à rescisão do contrato. No entanto, o prefeito diz que o plano de governo da chapa vencedora das eleições de 2020 está sendo cumprido.

Planos para o futuro

O prefeito Rogério Cruz disse ainda que há mais de 40 projetos apresentados ao Governo Federal. Dos quais alguns já estão em execução. São sobretudo planos de pontes de pequena extensão, de 20 a 30 metros, para interligar bairros. “Doze pontes que devem começar em 2022. São pontes curtas que darão mobilidade, pois sabemos que Goiânia é uma cidade cercada por córregos e alguns impedem quem pessoas atravessem”, disse.

Além disso, o prefeito apontou que a pareceria com o governo federal permitirá o recebimento de mais 30 ônibus escolares. Na área da saúde, há busca por emendas junto à bancada federal para recursos de construção de pelo menos 13 novas Unidades Básicas de Saúde na capital.