A favor ou contra? O que pensam os senadores de Goiás sobre impeachment de Moraes

Dados do site “votossenadores.com.br” mostram que 34 senadores são a favor do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, sendo 19 contra e 28 indefinidos. A plataforma, inclusive, mostra que todos os congressistas goianos são favoráveis. Vale citar que são precisos 54 votos (2/3) para destituir um magistrado da Suprema Corte. Base do governo Lula (PT), Jorge Kajuru (PSB) é favorável. Ele, contudo, já disse ao Mais Goiás não acreditar que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), paute o impedimento.

Por meio de sua assessoria, Vanderlan Cardoso (PSD), que está de licença, informou ser favorável. O senador Pedro Chaves (MDB), que ocupou a vaga dele, não tem uma posição. “Ainda não me posicionei e vou explicar. Primeiro, o presidente Davi Alcolumbre precisa aceitar – e tem mais de 70 pedidos de vários ministros. Ele aceitando, é preciso nomear uma comissão especial para analisar, ouvir acusação e defesa, depois é que vai ao plenário. Isso leva mais de 90 dias. Então, é uma matéria que, caso aconteça, eu não estarei mais no cargo. Mas se entrasse, eu analisaria o caso e ouviria os argumentos antes de me posicionar”, diz ao lembrar que deve deixar a Casa Alta no fim de outubro.

O portal não conseguiu falar com Wilder Morais (PL), mas o senador disse que atuaria pelo impeachment durante as manifestações pró-Bolsonaro (PL) no domingo (3). “Vocês podem ter certeza. Chegou o final de Alexandre de Moraes. E chegou também o final do Lula. Ninguém aguenta mais esse País. Todos os senadores nossos, da direita, vão voltar trabalhando e pressionando aqueles senadores que não assinaram ainda e também o presidente do Senado para colocar em votação o impeachment do Alexandre de Moraes”, afirmou.

Moraes tem sido atacado principalmente por bolsonaristas, desde que presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o pleito de 2022. Além disso, com relator da trama golpista, ele virou alvo de setores da direita. Nos Estados Unidos, o filho de Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), articulou sanções contra o ministro e também ao Brasil, com a Lei Magnitsky e as sobretaxas aos produtos brasileiros.

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