PRISÃO DOMICILIAR

Ação da PF contra Bolsonaro durou 20 minutos; veja o que se sabe

A operação da Polícia Federal que visava apreender o telefone celular e outros dispositivos eletrônicos…

Ex-presidente Jair Bolsonaro participa remotamente dos atos bolsonaristas (Foto: Reprodução/Vídeo)
Ex-presidente Jair Bolsonaro participa remotamente dos atos bolsonaristas (Foto: Reprodução/Vídeo)

A operação da Polícia Federal que visava apreender o telefone celular e outros dispositivos eletrônicos utilizados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (4), foi rápida: durou 20 minutos. Bolsonaro apresentou um único aparelho às autoridades de segurança. Ele já tinha entregue outro na operação na qual a PF colocou tornozeleira eletrônica nele.

“Em face do reiterado descumprimento de medidas cautelares impostas anteriormente, decreto a prisão domiciliar de Jair Messias Bolsonaro, a ser cumprida, integralmente, em seu endereço residencial”, diz trecho da ordem.

LEIA MAIS
Moraes decreta prisão domiciliar de Bolsonaro
Moraes juntou 11 páginas de evidências para justificar prisão de Bolsonaro


O ministro afirmou que a presença contínua do ex-presidente nas redes sociais “demonstra necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu, mesmo com a imposição de medidas cautelares diversas da prisão”, argumentou o ministro.

Moares ainda advertiu o ex-presidente de que, se houver o descumprimento das novas determinações, Bolsonaro pode ser enviado para a prisão preventiva e ir para atrás das grades.

LEIA TAMBÉM
Moraes, para Bolsonaro: ‘a Justiça é cega, mas não é tola’
Moraes volta a cometer erros de português em despacho contra Bolsonaro

Um dos vídeos que ensejou a decretação de prisão domiciliar do ex-presidente foi veiculado no ato bolsonarista que aconteceu neste domingo (3), na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Esse mesmo vídeo foi postado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), mas apagado horas depois. 

Para um grupo de ministros da Corte, contudo, apesar de o post ter sido deletado, o gesto do parlamentar pode ter representado uma violação às restrições impostas ao pai.

Leia o despacho na íntegra