Pleito

Adiamento de eleição não agrada senadores goianos

Existe um movimento no Senado para o adiamento do pleito deste ano para 2022 por…

Montagem com rosto de Kajuru, Vanderlan e Luiz do Carmo - Mudanças no imposto de renda podem tirar até R$ 360 milhões dos municípios goianos, que pressionam senadores por voto contra proposta. Veja
Apenas um senador goiano votou contra projeto que enfraquece Lei de Improbidade Administrativa (Fotos: Divulgação)

Existe um movimento no Senado para o adiamento do pleito deste ano para 2022 por conta do novo coronavírus. Com isso, unificação dos pleitos federais, estaduais e municipais, que geraria economia no processo, conforme defende Major Olímpio (PSL-SP). A medida não agrada os senadores goianos, seja por ser precoce ou injusta.

“Eu, pessoalmente, nem sou contra adiar eleição. Mas pense comigo, será mesmo o momento de tirarmos o foco e nossa energia do combate ao Coronavírus e dos seus impactos na saúde e na economia do Brasil para antecipar a discussão sobre eleição?”, questiona Vanderlan Cardoso (PSD).

Para ele, soa bem quando se fala em adiar eleição, “mas ao fazer isso estaríamos, na verdade, antecipando as discussões que só ocorreriam em outubro, ou seja, próximo do fim do ano”. Ele afirma que os especialistas têm dito que o período mais crítico da contaminação do coronavírus no Brasil será nos próximos dois meses, ou seja, abril e maio. “A eleição está marcada para outubro, ou seja, daqui sete meses.”

O entendimento de Luiz do Carmo (MDB) é semelhante. Segundo ele, ainda não é o momento de se discutir isso. “É necessário aguardar mais alguns episódios da crise para que se tenha elementos mais concretos para se debater o tema”, que prefere não adentrar no tema, neste momento.

Vai ganhar mais dois anos?”

“Vai ganhar mais dois anos?”, questiona o Jorge Kajuru ao ser questionado sobre esse debate. “O mau prefeito vai ganhar isso de graça?” Segundo o senador, o País terá condições de realizar o pleito deste ano, sem adiamento.

“Estamos em primeiro de abril, dia mentira. A eleição é em outubro. Está muito longe para tratar disso.” Em relação a possível economia com a unificação, ele debocha: “Troca a economia de agora para daqui a dois anos.”