Eleições 2018

Alckmin e Marconi criticam Bolsonaro

Em visita a Goiânia nesta quarta-feira (5), o candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin…

Em visita a Goiânia nesta quarta-feira (5), o candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), fez duras críticas ao concorrente, Jair Bolsonaro (PSL). Marconi Perillo (PSDB), que disputa uma vaga no Senado Federal pela coligação tucana em Goiás, também fez referências ao presidenciável.

“Eu não vou perder meu tempo com Bolsonaro. Porque eu acho o pior candidato. Não há ninguém tão despreparado quanto o Bolsonaro. Acho que o Brasil retrocederia. Nós iríamos para o caos. E eu farei o possível para evitar que isso aconteça”, disse Alckmin.

O tucano ainda afirmou que, durante de vida pública, o ex-militar nunca aprovou nenhum projeto. “Um despreparado, que em 28 anos como deputado não fez absolutamente nada, a não ser defender o coorporativismo”, finalizou.

Ao responder uma pergunta da imprensa que envolve o nome de Bolsonaro, Perillo fez referências ao presidenciável de forma generalizada. “Quando você fica fixando em um tema só, é porque tem ausência de projetos, ausência de ideias, ou fragilidade de propostas. Sempre que um candidato não tem nada a oferecer, ele se agarra a um tipo de dogma, de apelo ao eleitor”, disse o ex-governador.

Lúcia Vânia, que também concorre a uma vaga no Senado pela coligação Goiás Avança Mais, encabeçada pelo PSDB, acredita que o apoio de eleitores a esse tipo de candidato é parte da democracia. “É natural que o eleitorado reaja escolhendo as pessoas que se identifica melhor. Em um processo democrático, tem que conviver com todas as tendências”, afirma.

Descrédito e Lava Jato

A senadora também comentou o atual cenário de descrédito à classe política. “O momento, no País, é muito difícil. Nós passamos por uma situação de muitas dificuldades. A classe política muito desacreditada, em função do que foi levantado na Lava Jato”.

Sobre a Operação Lava Jato, que envolve alguns membros do partido tucano, Perillo acredita que não vai influenciar negativamente a legenda nas eleições deste ano. “Uma coisa é acusação. Outra coisa é a condenação. Da acusação à condenação há uma distância enorme”, explica o ex-governador.

Ele ainda enfatizou as absolvições pelo Supremo Tribunal Federal e outras instâncias. “Eu vi o STF absolver inúmeros senadores e deputados. Também condenou alguns poucos, assim como outras instâncias da Justiça. Mas mais absolvidos”, finaliza.