COLUNA DO JOÃO BOSCO BITTENCOURT

Alego aprova calamidade pública de Goiânia após rombo de R$4,8 bilhões deixado por Rogério Cruz

Parlamentares aumentaram prazo de calamidade após Prefeitura mostrar números que comprovam dívida bilionária deixada pela gestão anterior

Mabel com deputados (foto divulgação)

A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou o projeto de decreto legislativo nº 1656/25, de autoria da Prefeitura de Goiânia, que declara estado de calamidade pública na Secretaria Municipal da Fazenda. Os deputados prorrogaram por mais 180 dias após votação no plenário,  na manhã desta quinta-feira (3/7). A matéria foi aprovada com o voto a favor de 30 deputados, enquanto 7 votaram contra.

Os parlamentares concordaram em aumentar o prazo de calamidade após a Prefeitura mostrar os números que indicam a dívida recebida pela administração anterior. Segundo a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o Paço Municipal enfrenta hoje um déficit real que já chega a R$ 4,8 bilhões de dívidas deixadas pela gestão passada. 

“Só de consignado, tem R$ 250 milhões que a prefeitura, na gestão passada, descontou dos funcionários e não repassou para os bancos. Então, para que a gente possa ter uma negociação equilibrada com esses credores, nós precisamos ter essa calamidade. E a votação de 30 votos favoráveis e 7 contra foi um reconhecimento do trabalho que está se fazendo em Goiânia e da necessidade da calamidade”, ressalta o prefeito Sandro Mabel.