ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Assembleia aprova em 1ª votação projeto que cria 168 cargos de comissão no MP

Os cargos seriam para assistente de promotor de justiça a ser preenchidos nas 392 promotorias de justiça, com despesas de 55 mi

Justiça suspende festa de aniversário de Turvelândia com dinheiro público
Justiça suspende festa de aniversário de Turvelândia com dinheiro público (Foto: Jucimar Sousa - Mais Goiás)

Os deputados estaduais aprovaram por unanimidade projeto de lei que permite a criação de 168 cargos em comissão no Ministério Público de Goiás, em sessão realizada na quarta-feira (9) na Assembleia Legislativa. Os cargos seriam para assistente de promotor de justiça a ser preenchidos nas 392 promotorias de justiça, com despesa de R$ 55,7 milhões anuais.

A matéria deve passar por uma segunda votação para, então, ser sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

O texto teve relatoria do deputado Amilton Filho (Solidariedade), que deu parecer favorável. Durante a tramitação houve pedido de vistas dos deputados Adriana Accorsi (PT), Karlos Cabral (PDT) e Major Araújo (sem partido), mas acabou por avançar sem problemas.

Com isso, o Ministério Público fica apto a criar 135 cargos em comissão, 17 de assistente da procuradoria-geral, 10 de assistente de procurador, cinco de assessor de procurador e um de assessor jurídico.

MP justifica o projeto como melhoria da estrutura e serviços

A justificativa do Ministério Público é que as alterações objetivam “a melhoria e a ampliação da estrutura e dos serviços administrativos da instituição”. Para garantir o seu “regular funcionamento em todo o estado”, além de “conferir ajustes necessários para a garantia do princípio da simetria entre o Ministério Público e a Magistratura goiana”.

O órgão aponta ainda, em anexo ao texto enviado para a Assembleia, que o impacto financeiro seria de R$ 55,7 milhões ao ano, e está em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal com previsão de despesa até 2024, previsto pela Receita Corrente Líquida do Estado (RCL).