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Avança projeto que modifica contratação das Organizações Sociais de Saúde em Goiás

Proposta é da governadoria e teve votos contrários de cinco deputados

Avança projeto que disciplina regime jurídico das Organizações Sociais de Saúde em Goiás
Avança projeto que disciplina regime jurídico das Organizações Sociais de Saúde em Goiás (Foto: Hellenn Reis - Alego)

Projeto da governadoria que altera a legislação que disciplina o regime jurídico das Organizações Sociais de Saúde (OSS) em Goiás – e modifica a contratação das mesmas – passou em primeira votação nesta quinta-feira (14). Foram contrários os deputados José Machado (PSDB), Gustavo Sebba (PSDB), Major Araújo (PL), Antonio Gomide (PT) e Bia de Lima (PT).

De acordo com o texto, que dispõe sobre a qualificação contratual das OSS, fica ampliada a participação de novas entidades nos chamamentos públicos, bem como assegurada a continuidade de serviços essenciais. A matéria também prevê novos mecanismos de controle e transparência na fiscalização de contratos.

Inclusive, estabelece parâmetros para a desqualificação de entidades em casos de infrações, além de sanções a depender da natureza e a gravidade da infração cometida. O texto ainda depende de aprovação em segunda votação e sanção.

Oposição

Contrário ao projeto, Gomide disse, ainda na terça-feira (13), que as mudanças propostas pelo governo estadual, como o aumento dos contratos emergenciais de seis meses para um ano, podem afetar os atendimentos de saúde no Estado. O parlamentar, inclusive, apresentou emenda que foi acatada.

Trata-se que acréscimo que suprimiu artigo que retirava a exigência do prazo mínimo de experiência de três anos para as organizações, por meio de decreto do governador, previamente à publicação do edital de chamamento público, caso não haja entidades aptas à participação em processos seletivos.

“Fizemos um questionamento e estava correto, por isso o governador manteve a lei e acatou nossa emenda. Mas ainda discordamos da modificação do governo que aumenta os contratos emergenciais das OSS de seis meses para 1 ano”, disse no plenário. “A OS é exceção, a regra deve ser concurso público”, declarou.

Confira o projeto AQUI.