Bolsonaro chora em culto evangélico após Moraes descartar prisão; adversários criticam: “frescura”
Ex-presidente não quis falar com a imprensa
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou ao ouvir o sermão durante um culto evangélico, nesta quinta-feira (24/7), em Brasília.
Acompanhado do filho mais novo, o vereador Jair Renan (PL), do senador Magno Malta (PL), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e de tornozeleira eletrônica, Bolsonaro estava na primeira fila da igreja. Durante toda a cerimônia, ele ficou em silêncio.
“A perseguição dói, a falta de liberdade dói. Dói não poder sair com a família, dói não poder ir ao McDonald’s com a minha filha e não poder chegar e pedir o pedido”, discursou a ex-primeira-dama.
À imprensa que estava no local, Bolsonaro disse que não responderia às perguntas. “Eu não vou falar, pelo amor de Deus”, esquivou-se.
Adversários políticos do ex-presidente ironizaram o choro dele. A deputada Natália Bonavides (PT-RN, por exemplo, lembrou uma frase dita por Bolsonaro em 2021, durante o auge da pandemia de Covid-19: “Chega de frescura, de mimimi. Vão ficar chorando até quando?”.