Obstrução

CEI da Saúde pedirá prisão preventiva da secretária da pasta Fátima Mrué

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) instalada na Câmara Municipal de Goiânia para investigar irregularidades…

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) instalada na Câmara Municipal de Goiânia para investigar irregularidades na Saúde irá pedir ao Ministério Público a prisão preventiva da secretária da pasta Fátima Mrué. Ela é acusada pelo relator da CEI vereador Elias Vaz de obstruir as investigações. A comissão também irá solicitar um mandado de busca e apreensão de documentos relativos a três requerimentos feitos nesta quarta-feira (11) à Mrué, que se negou a atendê-los por, segundo Elias, não serem alvo de objeto da comissão.

Os parlamentares deverão realizar representação no Ministério Público ainda nesta quarta para que o órgão possa fazer o pedido à Justiça. Elias afirma ainda que advogados da casa estão avaliando se será necessário um pedido judicial para obter o mandado de busca e apreensão. Veja abaixo os requerimento:

Pedido será encaminhado ao MP (Foto: reprodução)

 

Busca e apreensão1 Foto: Pedido de busca e apreensão - parte 1 (Foto: reprodução)
Busca e apreensão 2 Foto: Pedido de busca e apreensão - parte 2 (Foto: reprodução)

Os requerimentos envolvem pedido de documentos sobre a compra do software utilizado para se fazer o checkin na rede municipal, o qual custou R$ 4,2 milhões; irregularidades no lixo hospitalar de algumas unidades; e comprovantes de pagamento de passagens aéreas e hotéis para funcionárias que fazem mestrado bancado pela Secretaria Municipal de Saúde.

“O requerimento de prisão foi assinado por mim e pelo Jorge Kajuru assim que ficamos sabendo da posição da secretária de negar as informações. Essa é uma postura de afronta às investigações que estão sendo feitas. Um secretário negar uma decisão de uma comissão permanente já configuraria crime de responsabilidade. Aqui, temos mais um agravante, o de obstrução. Nossa CEI é semelhante a uma polícia judiciária, então temos poder para investigar e exigir documentos. todos os três pontos são pertinentes, sim”, afirma Vaz.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que ainda não foi oficialmente notificada para se manifestar sobre o caso.