SEM IRREGULARIDADES

Controladoria do Município libera retorno das obras de asfalto em Goiânia

A Controladoria-Geral do Município liberou, em ofício enviado no último dia de 16 de abril,…

MP pede informações à Prefeitura sobre impactos das obras de recapeamento no trânsito de Goiânia
Recapeamento em Goiânia (Foto: Divulgação / Prefeitura de Goiânia)

A Controladoria-Geral do Município liberou, em ofício enviado no último dia de 16 de abril, a prefeitura de Goiânia para retomar as obras de asfaltamento na capital. O documento, assinado pela procuradora-geral interina, Aline do Espírito Santo, aponta que o reinício das obras não atrapalham as apurações já em curso.

Segundo a Prefeitura de Goiânia, ainda não foi encontrada nenhuma irregularidade nos contratos de asfalto da capital. O ofício da Controladoria aponta que “supostas irregularidades ou eventuais prejuízos ao erário são passíveis de ser serem corrigidos ou ressarcidos ao longo da execução dos serviços”. E ainda apontou que os serviços de recapeamento e pavimentação devem ser executados em período de estiagem, que se inicia nos próximos meses.

As informações colhidas pela Controladoria-Geral foram enviadas para o Tribunal de Contas dos Municípios e Ministério Público do Estado de Goiás.

“Foi feito o levantamento, não foi encontrado nenhuma irregularidade do contrato. Apenas dúvidas sobre a camada de asfalto, tipo e altura. A Controladoria junto com técnicos não encontraram nada errado. Apenas declives, que podem ser refeitos, sem prejuízos. Mas já está sendo solucionado”, apontou o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) durante entrevista coletiva nesta sexta-feira (23).

O prefeito ainda aponta que esteve em Brasília na sede da Caixa Econômica Federal para confirmação do empréstimo de R$ 780 milhões, que poderão ser utilizados pelo Paço para as obras, com renovação do contrato até dezembro. Assim, Rogério Cruz determinou retomada dos trabalhos ainda nesta sexta.

Suspensão

O presidente do MDB, Daniel Vilela, nas redes sociais, afirmou que alertou que os contratos firmados eram regulares e atendiam aos princípios de economicidade, transparência e qualidade das obras. “Por isso defendemos tanto durante a campanha o compromisso de não interromper um dia sequer esses projetos em execução, que representam muito do legado do MDB para a nossa capital”, pontuou.

A suspensão da obras foi determinada em decreto no dia 30 de março, em decorrência do pedido de abertura de Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal de Goiânia que prometia apurar denúncias sobre os contratos de asfaltamento na capital.

A paralisação foi o estopim para a saída do ex-deputado federal Luiz Bittencourt da Secretaria de Infraestrutura e posterior debandada do MDB do Paço Municipal.