Coluna do João Bosco Bittencourt

Demóstenes livra ex-diretor-Geral da Polícia Civil

“No fim, prevaleceu a justiça para um homem de bem”, diz advogado

O delegado Álvaro Cássio foi candidato a deputado estadual, em 2018, logo depois de deixar o cargo de diretor-geral da Polícia Civil de Goiás. O prestígio pessoal e a aprovação popular no combate ao crime revelaram-se insuficientes para chegar à Assembleia, mas as trapalhadas de então partido dele, o Pros, foram bastante para arrumar encrenca com o Ministério Público e o Tribunal Regional Eleitoral.

Resultado: a Procuradoria Regional Eleitoral desaprovou as contas e o TRE, também. A Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) reexaminou os dados e concordou com ambos.

A lista de supostas irregularidades ia de A a S, fruto de um cartão criado pelo Pros para ser novidade e só deu dor de cabeça para quem usou. “No fim, prevaleceu a justiça para um homem de bem”, diz o advogado Demóstenes Torres, que comandou a equipe de defesa no escritório com Thiago Costa, Jéssica Barbosa e Cesar Soares.

O juiz Alexandre Pereira Pacheco, da 135ª Zona Eleitoral de Goiânia, julgou as provas juntadas por Demóstenes e decidiu que as irregularidades não ocorreram por “conduta dolosa” de Álvaro Cássio, “mas tiveram azo (causa) em erro do partido”.