Função Pública

Ex-primeira dama de Firminópolis tem prisão preventiva decretada por usurpação

A Justiça goiana decretou prisão preventiva da ex-primeira dama de Firminópolis, Nilza Rosa da Silva,…

Ex-primeira-dama de Firminópolis é presa por usurpação de função pública
Ex-primeira-dama de Firminópolis é presa por usurpação de função pública

A Justiça goiana decretou prisão preventiva da ex-primeira dama de Firminópolis, Nilza Rosa da Silva, por usurpação de função pública. Ela foi presa em flagrante na última sexta-feira (6) pela Polícia Civil dentro da sala do secretário municipal de Saúde, Geraldo Aparecido da Silva. Conforme apurado pelo Ministério Público de Goiás, ela estaria se passando por servidora pública, vinculada à Secretaria de Saúde, visando obter vantagem eleitoral ao candidato a vereador Ivan Pereira da Silva, filho do atual secretário.

Decisão liminar do juiz substituto em 2º Grau, Sival Guerra Pires, do dia 8 de novembro, no entanto, determinou soltura de Nilza da prisão.

Ainda de acordo com a investigação do Ministério Público, ela se apossava de medicamentos da Secretaria Municipal de Saúde e entregava à população da cidade. Além disso, fazia atendimentos como se fosse servidora pública. Com isso, Nilza buscava apoio popular para o candidato a vereador.

O promotor responsável pelo caso, Ricardo Lemos Guerra, ainda apurou junto a testemunhas que Nilza passou a frequentar as dependências da secretaria, periodicamente, há pelo menos três meses.

Decisão

De acordo com a decisão judicial, não se pretende em momento algum adentrar na esfera da Justiça Eleitoral, já que a conduta supostamente praticada pela autuada, ao que tudo leva a crer, pode estar relacionada à captação ilícita de votos ao atual vereador e candidato à reeleição Ivan Pereira da Silva.

“Nesta altura do período eleitoral existe a possibilidade de a conduta ser potencializada sobremaneira nos próximos dias, considerando que estamos há praticamente uma semana do pleito eleitoral, exsurgindo, daí, a alta propensão de a autuada voltar a delinquir e causar transtornos na eleição”, afirmou o juiz, ao justificar a decretação da prisão preventiva.

Liminar

O advogado de Nilza, Raniel Nascimento de Sousa, afirma que não houve ainda apresentação de denúncia. Ele reforça que liminar do último domingo (8) colocou a ex-primeira dama em liberdade. O magistrado entendeu que não havia necessidade de prisão preventiva.

O Mais Goiás tentou contato com a prefeitura de Firminópolis, mas não obteve sucesso até o fechamento da matéria. O espaço continua aberto para manifestação.